Os senadores Márcio Bittar (União Brasil) e Sérgio Petecão (PSD) foram rechaçados nas urnas pelos eleitores acreanos. Porém, Bittar volta para Brasília com seu despojo de guerra: Ele tinha prometido em Brasília eleger deputados federais pelo PL, Republicanos e União Brasil o que lhe deu o controle desses partidos que agora podem acabar saindo da sua mão exatamente pelos que se elegeram:
O Republicanos fez Antônia Lúcia e Roberto Duarte; o União Brasil a Meire Serafim, o coronel Ulisses e Eduardo Veloso. Portanto, Bittar se apresenta em Brasília com cinco deputados federais sob sua batuta. Se vão fazer o jogo combinado com ele dentro da bancada federal ou na base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro só o tempo dirá. Mas a princípio, todos são bolsonaristas de carteirinha.
Vale ressaltar que a grande derrota de Bittar não foi para o governo, já que participou da eleição como estratégia para derrotar Alan Rick, muito mais do que para eleger a Márcia Bittar senadora que se apresentava sem chances desde sempre. A vitória de Alan era tudo que ele não queria por uma razão prática: a sucessão do governador Gladson Cameli (PP) em 2026.
Campanha de segundo turno
O governador Gladson Cameli (PP) deverá liderar e organizar a campanha de segundo turno a favor do presidente Jair Bolsonaro no Acre. Antes, porém, deverá juntar Alan Rick e os novos deputados federais no entorno de si.
Base de apoio
É bem provável que nos próximos dias a articulação política do governo comece a traçar um encontro dos deputados eleitos que formarão a futura base de apoio para o segundo mandato de Cameli.
Foi opção
Mara Rocha e Vanda Milani saem dos mandatos (provavelmente da política) por opção. Desde sempre sabiam das dificuldades de disputar governo e Senado. As duas tinham chances reais de reeleição à Câmara Federal.
Bocalom expiatório
Assessores do senador Sérgio Petecão (PSD) querem culpar o prefeito Tião Bocalom (PROGRESSISTA) pela sua fragorosa derrota nas urnas é falta do que fazer. Bocalom é prefeito, não milagreiro.
Haja visto…
Bocalom não pode ser escolhido como bode expiatório haja visto que se ele tivesse vendido a prefeitura não conseguiria eleger Petecão. Foi um erro político grave Petecão disputar o governo com o coração magoado com Gladson.
O Gladson sendo Gladson
No discurso da vitória, Gladson Cameli declarou que não tem raiva de ninguém, que cada um sai das urnas do seu verdadeiro tamanho e que vai procurar todos que pelejaram contra ele. Tá tudo perdoado.
O PT vai à luta
O PT é um partido orgânico, estruturado com ideologia definida. A derrota em uma eleição não o tira do campo de batalha. A luta dos petistas agora é para eleger o Lula e a campanha já começou.
Articulações começaram
As tratativas para a eleição da futura mesa diretora da Assembleia Legislativa já começaram nos bastidores. Vai depender, como sempre, da força do Palácio Rio Branco.
Prestação de contas
O Tribunal Regional Eleitoral vai analisar todas as contas dos eleitos e dos suplentes para realizar a diplomação. Não será por cima da pausada como diziam os envolvidos na operação Lava Jato: “A Justiça Eleitoral aprovou minha prestação de contas”.
Suelen Carlos
A candidata Suellen Carlos, que disputou a eleição pelo PSD, sai fortalecida para chegar à Câmara Municipal em 2024.
Na primeira suplência
A ex-deputada Leila Galvão ficou na primeira suplência do MDB. Fez uma campanha limpa, sem esquemas, estruturas ou compra de votos.
Juntos se vai mais longe
Os votos do deputado Jenilson Leite para o Senado e do Jorge Viana para o governo demonstraram que os dois juntos teriam ido mais longe. O PT falava a frase do Nelson Mandela “juntos iremos mais longe”, mas não aplicou na prática.
Investigar o laranjal
A Justiça Eleitoral vai investigar a partir de agora as incongruências das campanhas dos candidatos.
Jaboti na forquilha
Como alguém recebeu uma soma em dinheiro e os votos não apareceram? Ou, como um candidato tirou sete, oito mil votos e sua prestação de contas é irrisória? Tem sempre um jabuti na forquilha. Jabuti não sobe em árvores, alguém colocou o colocou.
Controle
O senador eleito Alan Rick deverá ir para um partido do qual ele possa ter o controle, afinal de contas por pouco não seria candidato pelo União Brasil.
Refazendo caminho
Aliados de Gladson Cameli, que gostam do Bocalom, querem tentar aproximar o prefeito da capital do Palácio Rio Branco já pensando em 2024. “Juntos somos mais fortes”, é o argumento.
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