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Eleição se ganha com um bom candidato e com alianças firmadas nos bastidores

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

O PP TINHA UM NOME com o requisito principal para ser o candidato ideal ao governo do estado, o da simpatia do eleitorado: Gladson Cameli. Mas, uma campanha precisa de complementação, que são as alianças políticas, e isso só acontece nos cantos dos bastidores. E, neste ponto o governador Gladson teve um componente importante, a coordenação das alianças partidárias e com os candidatos a deputado, nas mãos de alguém muito discreto, do diálogo e competente, o ex-chefe do gabinete civil, Rômulo Grandidier. 


Amarrou alianças políticas de Marechal Thaumaturgo até Assis Brasil, sem aparecer na mídia. Juntou-se um bom candidato a governador com uma boa coordenação de campanha nos bastidores e se teve a mistura ideal, que acabou na vitória esmagadora do Gladson Cameli para mais um mandato, esmagando por completo a oposição.


LIÇÃO QUE FICOU


ATAQUES PESSOAIS deixaram de ter importância em uma campanha política, foi o que provou o candidato ao governo Gladson Cameli, que foi alvo fixo de ataques.


PEDRA CANTADA


ANTES DA ELEIÇÃO, o deputado Manoel Moraes (PP) previu numa conversa com o BLOG, que o candidato Antônio Pedro (União Brasil) estava com uma candidatura fragilizada. E, isso se confirmou nas urnas, Antônio Pedro, aparente favorito, não se reelegeu.


TRAÍDA ATÉ A MEDULA


A DEPUTADA FEDERAL Vanda Milani (PROS) derramou emendas nas prefeituras, e esperava uma recíproca com o apoio à sua candidatura ao Senado. Alguns nem pediram votos para ela, outros fizeram corpo mole e lhe deram uma votação pífia. Ela foi traída até a medula.


EXATAMENTE O QUE COLOQUEI


PUBLIQUEI no BLOG que, ninguém se admirasse se o prefeito de Sena Madureira, Mazinho, elegesse a mulher Meire Serafim (União Brasil) deputada federal e seu vice-prefeito Gilberto Lira a estadual. Elegeu ambos. E tudo graças a ser um craque em fazer campanhas.


NÃO FICA NO UNIÃO BRASIL


NÃO CHAMEM o senador eleito Alan Rick (União Brasil) e o senador Márcio Bittar (União Brasil), para o mesmo tacacá. Alan debita todas as atribulações de sua campanha ao Bittar. Por isso, deixará o União Brasil.


NÃO FALOU NADA


ATÉ agora o deputado José Bestene (PP) não falou nada sobre a sua surpreendente derrota para a ALEAC. Não se sabe com exatidão, que motivos o levaram a perder.


PEQUENA CORREÇÃO


UMA PEQUENA correção de data: o Denis do Data-Control, já em setembro dava como certa a vitória do Gladson no primeiro turno, com a atual votação.


VOTAÇÃO ESTUPENDA


POR MAIS de uma vez destaquei neste espaço que o deputado Nicolau Junior (PP), caminhava para ser o mais votado da eleição. Só não esperava que acabasse como tendo a maior votação até hoje para a ALEAC.


BARBA E CABELO


QUEM TAMBÉM saiu forte da eleição foram os irmãos Diniz. Gérlen Diniz (PP) elegeu-se deputado federal; e o irmão Gene Diniz (REPUBLICANOS), deputado estadual.


VIROU UM ANÃO


A BANCADA governista terá uma maioria esmagadora na ALEAC, no próximo governo do Gladson. Já a oposição para valer, contará com o deputado eleito Emerson Jarude (MDB) e com o deputado reeleito Edvaldo Magalhães (PCdoB). A oposição virou um anão.


SEM UM NOME DE DENSIDADE


O PT vai chegar na próxima eleição para prefeito da capital daqui dois anos sem um nome que entre na disputa, com cacife para ganhar a PMRB. Improvável que o ex-prefeito Marcus Alexandre entre na fogueira.


NÃO TEVE VÍTIMA


NA ÚLTIMA disputa da PMRB, o PSB do deputado Jenilson Leite, chutou o PT e foi juntar-se com o Gladson, apoiando a Socorro Neri a prefeita. O PT alega agora que apenas foi dado o troco ao PSB, para a eleição de senador, que o Jenilson disputou. Chumbo trocado não dói.


VOTOS PELO TRABALHO


MAS, deixando de lado a briga PSB-PT, o deputado Jenilson Leite (PSB) foi um gigante. Sem máquina estatal ou municipal, com um partido fraco, saiu de 8 mil votos a deputado estadual, para 65 mil votos ao Senado. E, só em Rio Branco, ele cravou 35 mil votos. Um nome que fica para futuras disputas majoritárias.


MEROS TARIFEIROS


O SENADOR eleito Alan Rick (União Brasil) disparou críticas aos assessores políticos do governador, na sua entrevista ao ac24horas. Um equívoco do Alan. Assessor é um mero tarafeiro das ordens vindas do governador. 


NEM LULA E NEM BOLSONARO


O SENADOR Sérgio Petecão (PSD) disse ontem ao BLOG que vai apenas votar no segundo turno para presidente, e não pedirá votos nem para Lula e nem para Bolsonaro. Petecão ainda tem quatro anos no Senado.


UMA FRASE


PETECÃO, sobre a sua derrota: “Não culpo ninguém, perdi a eleição porque não tive votos”.


ESPAÇO GARANTIDO


O CANDIDATO derrotado para o Senado, Ney Amorim (PODEMOS), terá espaço nobre garantido no futuro secretariado do governador Gladson Cameli. O anúncio foi do próprio governador, na sua última entrevista.


COMO É QUE PODIA?


O PT não tem muito o que reclamar da falta de apoios à candidatura do Jorge Viana (PT) ao governo. O PT não conseguiu convencer nem seus prefeitos Isaac Lima, Fernanda Hassem e Jerry Correia a votarem no JV; como esperar ajuda dos que estavam fora do partido?


SALVO PELO GONGO


O DEPUTADO Edvaldo Magalhães (PCdoB) foi salvo pelo gongo. Foi o único eleito da coligação PT-PV-PCdoB.


MAIORIA ESMAGADORA


O Gladson Cameli vai iniciar o novo governo com uma maioria esmagadora na Assembleia Legislativa, e com votos para aprovar até a compra de terreno na lua.


FATOR MARCANTE


A CANDIDATURA do médico Rodrigo Damasceno (PODEMOS) á Câmara Federal, foi fatal para o deputado federal Jesus Sérgio (PDT), no seu principal reduto, que é Tarauacá. Foi fator marcante para a derrota de Jesus.


BANCADA DO BATOM MINORITÁRIA


ANTÔNIA SALES (MDB), Michelle Melo (PDT) e Maria Antônia (PP), vão integrar a bancada do batom na nova legislatura da ALEAC. Os homens terão maioria acachapante, com vinte e um parlamentares.


NOME DESCONSTRUÍDO


A MÁRCIA BITTAR (PL) perdeu de cabeça erguida. Por tudo o que sofreu desde que seu nome foi anunciado para vice-governadora e depois para o Senado, ainda assim fez uma campanha com fleuma e sem baixaria.


FECHADO COM BOCALOM


O PRESIDENTE do REPUBLICANOS, João Paulo , disse ontem ao BLOG que o grupo do senador Márcio Bittar (União Brasil) fechou questão e vai apoiar a reeleição do prefeito Tião Bocalom. ” Vamos ser Leais a quem foi leal conosco”, ressaltou João Paulo.


FRASE MARCANTE


“O dinheiro pode tudo, só não pode mudar a sorte e evitar a morte”. Ditado português.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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