Senador eleito no estado do Acre, Alan Rick (União Brasil) concedeu sua primeira entrevista ao ac24horas na noite deste domingo, 2, logo após a apuração dos votos que lhe deram a vaga de Senador da República. Em primeira mão, agradeceu a população pela confiança e destacou a sabedoria de seus eleitores. Para ele, mesmo com um time pequeno, venceu uma batalha de Golias e Davi.
“Conseguimos vencer esta eleição contra a máquina, mas com Deus e o povo do nosso lado. Levantando nossa bandeira, da defesa à família e da vida, pela segurança pública, saúde e educação, para votar nas matérias que o povo precisa. Esse é um momento de extrema felicidade”, declarou.
Alan, que chegou a ser cogitado para ser vice-governador ao lado de Gladson Cameli, comentou que passou por uma luta diária até conseguir o resultado. “Passei por tribulações, depois do Gladson desistir da Márcia Bittar como vice, mas continuamos. Fomos às ruas e o povo me abraçava e diziam que estavam comigo, sentiram a minha dor, mas já estava tudo escrito no livro da vida”.
Rick afirmou que em uma possível vitória do candidato à presidência, Lula, será oposição ao partido petista e que sempre estará ao lado do presidente Bolsonaro. Segundo ele, diferente de outros candidatos, não se colocou como um ungido do presidente candidato para conseguir votos.
“Serei oposição ao governo do PT, vamos trabalhar para que o presidente Bolsonaro seja reeleito. Tem muita coisa para acontecer no segundo turno, meu apoio é dele como sempre declarei, não tem como defender o ex-presidente Lula”, apontou.
Sobre a relação com Cameli, o senador destacou que o tem como amigo e está feliz com sua reeleição. “Sei que o Gladson cometeu erros, mas a política mostra o certo. Ele se reelegeu por seus méritos próprios, por ser carismático, por ter um bom coração. Mas a equipe dele precisa ser repensada. E o que mostra é que ganhamos com o voto do coração do povo, já ele tinha a máquina, mas ninguém compra uma eleição”, destacou.
Alan Rick revelou que irá sentar com o União Brasil para definir seu futuro, pois pretende trilhar seu caminho afastado de Marcio Bittar, que também faz parte do partido atualmente. “Espero que Marcio trilhe seu caminho político. Não há condição de trilhar junto [dele]”. O senador eleito ainda não sabe se continua ou se irá sair do União Brasil. “O partido vai se reunir, vai se alinhar e tomar uma decisão”.
Assista a entrevista com o novo senador a partir de 3:30 de vídeo:
