O professor José Fernandes do Rego dizia que, “a lógica de um mandato é diferente da lógica de uma campanha eleitoral; o gestor ou parlamentar pode ter feito um excelente mandato ou gestão, mas não conseguir se reeleger”. É o caso dos ex-deputados Leila Galvão, Eber Machado, Jamyl Asfury e Tarcísio Pinheiro que tentam retornar à Assembleia Legislativa nas eleições de domingo.
Leila foi vereadora, vice-prefeita, prefeita por duas vezes e deputada estadual. É considerada uma das melhores prefeitas que Brasiléia já teve. A cidade viveu o seu melhor tempo de crescimento e prosperidade em sua gestão, os frutos são colhidos até hoje pelos moradores do Vale do Acre.
Eber Machado foi deputado por dois mandatos, Tarcísio Pinheiro por três e Jamyl Asfury um. Pode-se afirmar que foram bons parlamentares, mas o tempo e a lógica de suas campanhas, as regras eleitorais, posicionamentos partidários fora de esquadro não permitiram que continuassem.
Nestas eleições todos querem voltar à Assembleia Legislativa. O inverso da lógica do professor Rêgo diz que os bons ficam de fora porque o gestor ruim ou o que faz um péssimo mandato se elege em detrimento dos bons. São os efeitos colaterais da democracia. Por isso mesmo, “carpe diem”.
“Eu pensava que minha vida fosse uma tragédia. Agora me dou conta de que é uma comédia”. (O Coringa).
O caso Lana Vaz
Advogados da candidata a deputada federal Lana Vaz (PSDB) garantem que ela nada deve à justiça eleitoral. E que nenhum dinheiro foi encontrado em sua residência. Na verdade, trata-se de um grande equívoco. A campanha eleitoral continua. Sua base eleitoral é a região do Calafate, uma herança política do pai, Raimundo Vaz, que ela herda agora.
Chega de apanhar…
O governador Gladson Cameli (PP) comentou com repórteres em Cruzeiro do Sul que não pretende levar mais pancada. Dica clara que não pretende mais participar de debates. A TV GAZETA promove o último hoje, às 11h45, no mesmo horário do programa GAZETA Alerta.
Jorge, Petecão e Mara
Gladson tem sido bombardeado com ataques dos adversários Jorge Viana, Mara Rocha e Sérgio Petecão. O professor Nilson Euclides também dá suas bordoadas, mas são impessoais e não passionais.
Não esmorece
O candidato ao governo senador Sérgio Petecão (PSD) parece não esmorecer na campanha com o resultado desfavorável das pesquisas eleitorais. Petecão aposta todas as fichas no instituto Data/Povo.
Fadiga política
Alguns caciques da política acreana estão sofrendo de um mal comum aos que passam muitos anos no poder: a fadiga do material. A bem da verdade, é a renovação natural que a democracia permite. Os velhos se vão com a chegada do novo. É a oxigenação.
Prestígio de Bocalom
Depois da eleição vem a contabilidade. Pelos votos do Petecão e da Márcia Bittar vai se saber a capacidade de transferência de votos de Tião Bocalom. Em 2020, o governador Gladson não conseguiu reeleger Socorro Neri, mas, ao que parece, para deputada federal consegue.
Cada partido faz um federal
Há um prognóstico interessante rolando nos grupos de WhatsApp de que cada partido faz um deputado federal e não dois como se propaga. As urnas confirmam ou não às 17h do domingo.
A chapa do Republicano
Numa análise fria e serena, uma das candidatas com maior potencial de se eleger deputado federal no Republicano, é a candidata Antônia Lúcia, que no momento ocupa a vaga de Alan Rick na Câmara Federal.
Segundo turno
É mais fácil ter segundo turno entre Lula e Bolsonaro do que nas eleições no Acre. Opinião de um diretor de um dos institutos de pesquisas. O PT entende que não. Porém, Mara, Petecão, Nilson e David Hall precisam crescer.
Voto quebra como castanha
Votos é como medir e pesar castanha e borracha, quebra demais. Um candidato do interior, por exemplo, tirar mil votos na capital precisa comprar três mil votos para conseguir uns 700. É o contam os mascates eleitorais de votos mais experientes da cidade
Tucanos fazem um federal
Os tucanos estão crentes que elegerão um deputado federal. Se depender de Sérgio Barros, Lana Vaz, Normando Sales e Minoru Kimpara deve fazer mesmo.
Senado no papo
Para um coordenador da campanha do candidato ao Senado, Alan Rick (União Brasil), dificilmente haverá uma virada que lhe tire a eleição nessa reta final. Diz que a diferença entre Alan e Ney é exatamente os votos da Márcia, que jamais desistirá. “Disputa para o Sendo não tem segundo turno”, dispara convicto.
Advogado do Gladson?
Ao defender as obras do governo Gladson no debate, frutos de ataques do petista Jorge Viana, o candidato Márcio Bittar está defendendo o seu trabalho como relator do Orçamento da União.
Pastores linha dura
Muitos pastores de igrejas pequenas e médias decidiram que os púlpitos não podem ser usados para fazer campanha eleitoral, muitos menos para candidato discursar. Chega de avacalhação na igreja. É o argumento. Estão corretos.
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