O deputado estadual Roberto Duarte (Republicanos), que disputa uma vaga na Câmara dos Deputado Federais nas eleições 2022, foi entrevistado pelo Bar do Vaz na tarde desta quarta-feira, 28, e durante o programa, transmitido pelo ac24horas, abordou a fama de polêmico na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e o quais suas pretensões em Brasília.
“Assumi um papel na Aleac de ser um defensor dos interesses da população do Acre. Faço um mandato totalmente independente, nunca tive amarras políticas ou indicações no governo ou prefeitura”. Duarte garante que quando faz críticas, é representando o povo. “Tenho um gabinete móvel que anda pelo estado e lá a gente ouve muitas reivindicações e levo para a tribuna”, comentou.
O parlamentar se orgulha por ser autor de mais de 100 projetos em menos de dois anos e obter cerca de 60 leis sancionadas e promulgadas no estado. Conhecido por embates calorosos com demais deputados, ele diz que situações tensas ocorreram quando um defensor da base tentava defender o indefensável para a população.
Nesse período, quem mais ‘bateu de frente’ foi o colega Gehlen Diniz (PP), quando este ainda tinha o papel de líder do governo. “Tivemos alguns enfrentamentos onde ele pediu até que o segurança da Casa me retirasse do plenário. Mas não tenho inimizades ali dentro, e sim divergências dentro do aspecto ideológico e político”, enfatizou.
Questionado pelo jornalista Roberto Vaz sobre qual o nível do governador Gladson Cameli à frente do executivo, acredita que seja de ruim para bom. “Dentro das promessas, que foram 54 em seu plano de governo, não cumpriu nem 18. Então está de ruim para bom”.
Após atuar como vereador e deputado estadual, Duarte busca agora uma cadeira de deputado federal. “Acredito que eu poderia fazer mais e [por tudo que já fiz] talvez não conseguisse fazer um segundo mandato estadual tão bom quanto este”, argumentou.
O candidato pretende ajudar a mudar leis decisivas para o Acre e ao país na Câmara dos Deputados. “Temos que atualizar nossas leis. A lei ambiental é a que mais atravanca o Acre, pois proíbe a gente de trabalhar. A população que vive dentro da mata quer produzir e não pode”. Em tom de brincadeira, afirmou que, caso seja eleito, levará uma motosserra para ‘derrubar’ as leis ambientais em Brasília.
“Não é fácil mudar, tem que convencer a maioria dos deputados de que precisamos progredir no Acre. Precisamos fazer atualização da lei penal, ambiental e tributária. Há pessoas que precisam sobreviver. Vou brigar para fazer a diferença e trazer segurança e desenvolvimento ao nosso estado”.
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