Dólar se aproxima de R$ 5,40 em dia de tensão no Brasil e fora

O nervosismo no mercado doméstico e internacional prevaleceu nesta segunda-feira (26). O dólar aproximou-se de R$ 5,4 e atingiu o maior valor em dois meses. A bolsa de valores teve forte queda e chegou ao nível mais baixo desde o início de agosto.
O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,381, com alta de R$ 0,134 (+2,53%). A divisa abriu em R$ 5,3 e operou acima desse nível durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 13h30, chegou a R$ 5,41. O euro comercial subiu 1,69%, mas fechou a R$ 5,175, continuando abaixo do dólar.
A moeda norte-americana atingiu o maior valor desde 22 de julho, quando fechou a R$ 5,5. Diferentemente da última sexta-feira (23), o Banco Central (BC) não interveio no câmbio hoje, mas, no fim da tarde, anunciou um leilão de venda de dólares com compra conjugada para amanhã (27).
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.114 pontos, com recuo de 2,33%. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que está no menor patamar desde 9 de agosto.
Assim como na sexta-feira, os temores de uma recessão global voltaram a dominar o mercado financeiro em todo o planeta. Os anúncios dos Bancos Centrais Europeu e do Reino Unido de que pretendem elevar juros para conter a desvalorização do euro e da libra esterlina aumentaram os receios de que economias avançadas vão enfrentar uma recessão em breve.
Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. No mercado doméstico, as tensões associadas à semana eleitoral também influenciaram as negociações.

Reunida pela 1ª vez nesta quarta-feira (8) a Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Brasil (PPCD) que zerar o desmatamento no Brasil até 2030. O grupo foi instituído no atual governo.
O esforço interministerial também busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e gerar renda e qualidade de vida para a população que vive e se relaciona com a floresta.
A agenda de trabalho prevê prazos para entrega dos planos de ação para cada bioma: os primeiros 45 dias para a Amazônia, os 90 dias subsequentes para o Cerrado e depois Pantanal, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa. A meta é ter todos os planos setoriais já em implementação até agosto.
O PPCD vai integrar ações de 19 ministérios e será presidido pelo ministro Ruy Costa, da Casa Civil.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário prorrogou por um ano o prazo de validade das declarações de aptidão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) com vencimento entre 8 de fevereiro de 2023 e 31 de janeiro de 2024. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
No caso de declarações de aptidão já vencidas, o agricultor precisará emitir o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF). A pasta informou ter montado uma força-tarefa para readequar o sistema, possibilitando que todos possam fazer a emissão do documento que dá acesso aos programas.
Já para as declarações de aptidão com vencimento a partir de 1º de fevereiro de 2024, os prazos serão mantidos. Quem quiser tirar dúvidas pode entrar em contato com o ministério pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 9965-6115 (ligação ou WhatsApp).
“A portaria, assinada pelo ministro Paulo Teixeira, garantirá o acesso às políticas públicas voltadas para o campo, enquanto o sistema do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) está sendo aperfeiçoado para melhor atender as agricultoras e os agricultores familiares”, destacou a pasta.

O concurso 2.562 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 160 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quarta-feira (8), em São Paulo. Caso tenha um vencedor, este será o sétimo maior prêmio da história do concurso.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, a aplicação do valor total na poupança garante ao ganhador R$ 1,2 milhão de rendimento no primeiro mês.
No concurso do último sábado (4), nenhuma aposta acertou as seis dezenas.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 4,50 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h.

Em mais um dia de tensões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central (BC), o dólar superou a barreira dos R$ 5,20 pela primeira vez em duas semanas. A bolsa de valores recuou, na contramão do otimismo no mercado norte-americano.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (7) vendido a R$ 5,20, com alta de R$ 0,026 (+0,5%). A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a cair para R$ 5,13 por volta das 10h. Inverteu o movimento ainda durante a manhã, recuou para R$ 5,15 por volta das 15h e subiu novamente no fim das negociações. A moeda norte-americana está no maior nível desde 23 de janeiro, quando também tinha fechado a R$ 5,20. Apesar da alta de hoje, a divisa acumula queda de 1,52% em 2023.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa fechou aos 107.830 pontos, com queda de 0,82%. O indicador iniciou o dia próximo da estabilidade, mas acelerou as perdas após declarações de Lula sobre o Banco Central.
Em café da manhã com jornalistas de veículos independentes e alternativos, Lula voltou a criticar o Banco Central. O presidente disse que os juros básicos, em 13,75% ao ano, estão altos e que precisam cair para gerar mais crescimento e gerar emprego, segundo o Portal Brasil 247, um dos veículos presentes ao café da manhã. Em seguida, Lula disse ser a favor da responsabilidade fiscal, mas declarou que o BC precisa ter uma meta de inflação e outra de crescimento.
A declaração pressionou o dólar e a bolsa no Brasil. A moeda norte-americana subiu aqui, enquanto caía perante as principais divisas globais. O mesmo ocorreu com o mercado de ações, que se descolou das bolsas norte-americanas, que tiveram forte alta após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, afirmar que as pressões sobre a inflação norte-americana estão caindo, mesmo com o país criando mais empregos que o esperado.
A fala de Powell foi interpretada como sinal de que o Fed não deve mexer no ritmo de aumento de juros. Na semana passada, o Banco Central norte-americano elevou os juros básicos em 0,25 ponto percentual, após quatro altas consecutivas de 0,5 ponto.
* Com informações da Reuters
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