Na manhã desta segunda-feira, 26, detentos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde deram início a uma greve de fome.
De acordo com familiares de presos, os principais motivos são a melhoria na qualidade e na quantidade de alimentação e a flexibilização para visitas. Quem tem um familiar preso, reclama do excesso de condições para conseguir o direito.
Além da greve de fome, familiares dos detentos, principalmente esposas, prometem realizar manifestações no centro da cidade como forma de pressionar as autoridades do governo e do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN).
Uma nota assinada pelo presidente do IAPEN, Glauber Feitoza, foi divulgada no início da tarde desta segunda.
A nota diz que as reivindicações já veem de algum tempo e que foram parcialmente atendidas.
Quanto ao aumento das vagas de artesanato para redução de pena: ficou acordado que a cada dois meses serão ofertadas cem vagas a mais até que seja atingida a capacidade máxima, de mil inscritos na atividade.
Já em relação a qualidade da alimentação fornecida na unidade: em atendimento à solicitação, houve vistorias e análises dos alimentos servidos, ficando constatado que esses estão dentro dos padrões exigidos, inclusive em termos de higiene sanitária e sob acompanhamento de profissional nutricionista.
No entanto, o governo afirma que há necessidade de melhoria estrutural da cozinha, o que já está sendo providenciado.
Por último, no caso das visitas, o IAPEN informa que fará uma reanálise para concessão da carteira de visitante.
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