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Família de jovem morto por PM em Tarauacá alega que ele não era invasor de terreno

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A família do jovem Marcos de Souza Mesquita, de 21 anos, morto na manhã da última quarta-feira (21) em suposto confronto com integrantes de uma guarnição do 7º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Tarauacá, alega que ele não estava invadindo terra, mas havia comprado um lote no local.


Elcelândia de Souza, que é irmã da vítima, se manifestou pela primeira sobre o caso, que ela classifica como um ato covarde e desnecessário. Ao “Blog do Accioly”, ela afirmou que o irmão não estava invadindo terra de ninguém.

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“Na realidade ele tinha comprado o terreno de uma senhora, pelo qual pagou a importância de R$ 3.500,00. Temos o recibo de compra e venda para provar o que estamos dizendo”, comentou a denunciante.


Segundo Elcelândia, Marcos saiu de casa na quarta-feira bem cedo para limpar o terreno que havia comprado e evitar o sol causticamente.


“Ele era só felicidade, pois estava prestes de realizar um dos seus sonhos, que era de ter sua casa própria. Infelizmente, esse e os demais sonhos foram cortados por dois tiros disparados por um policial, de forma desnecessária”, afirmou.


A denunciante fez um apelo para que as pessoas que assistiram ao desenrolar da ocorrência que culminou com a morte de Marcos, não tenham medo de comparecer à Delegacia de Polícia para prestar depoimento e relatar o que realmente ocorreu.


“Queremos apenas a verdade, e, que de fato tudo seja esclarecido”, disse Elcelândia.


Ela ainda disse entranhar o fato de até a tarde de quinta-feira a família não ter conseguido contatar com o delegado da cidade e registrar o Boletim de Ocorrência.


De acordo com Elcerlândia, a sensação de impunidade preocupa os familiares. Ela afirma que a população tem o delegado como um homem sério, e que não tolera injustiça, e encerrou com frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.


Paralelamente ao trabalho que já está sendo feito na Delegacia Geral de Polícia de Tarauacá, o Comando do 7º Batalhão da Polícia Militar já abriu um procedimento interno para apurar a conduta.


Os integrantes da guarnição se apresentaram e prestaram os esclarecimentos à respeito da ocorrência, tida inicialmente como um ação de legítima defesa.


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