Pesquisadores estão instalando armadilhas em algumas regiões de Rio Branco para investigar a presença do mosquito transmissor da Leishmaniose Tegumentar.
A busca está sendo realizada em pontos do bairro Apolônio Sales, considerado região periurbana da cidade. As equipes da Universidade Federal do Acre e da Secretaria Municipal de Saúde instalou armadilhas luminosas tipo CDC no interior de casas, nos quintais e em áreas de mata próximas às residências. O objetivo [e capturar flebotomíneos, os mosquitos transmissores das Leishmanioses.
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença negligenciada endêmica no Brasil, com os maiores percentuais de casos registrados na região Norte, principalmente nos estados do Acre, Amazonas e Pará.
No Estado do Acre, no período entre 2010 e 2020, foram registrados 9.936 casos (média de 903,2 casos/ano), sendo o município de Rio Branco, considerado uma área endêmica.
“Conhecer as espécies de flebotomíneos que circulam na região, principalmente em áreas periurbanas, é fundamental para planejar e implantar estratégias de prevenção e controle”, comentou Janis Lunier, responsável pela área técnica de entomologia da Secretaria de Saúde de Rio Branco.
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