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Petrobras anuncia redução de R$ 0,30 no preço do diesel para distribuidoras

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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (19) uma redução de R$ 0,30 por litro de diesel vendido para distribuidoras. Com isso, o valor passará dos R$ 5,19 atuais para R$ 4,89.


A medida entra em vigor a partir da próxima terça-feira (20), e a Petrobras estima que o consumidor terá redução de R$ 0,27 por litro vendido na bomba, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel.

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De acordo com a estatal, o corte “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.


A última redução no valor do diesel foi realizada em 11 de agosto, quando o combustível teve uma queda de R$ 0,22 por litro. O novo corte é o terceiro consecutivo anunciado pela estatal.


Na última segunda-feira (12), a Petrobras também anunciou uma redução de R$ 0,20 no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, para as distribuidoras. Com isso, o produto passou a valer R$ 4,03 por quilo, e não R$ 4,23.


Como funciona a política de preços da Petrobras?


Implementada em 2016, a política de preços usada pela Petrobras leva em consideração alguns fatores, mas o principal é a variação internacional nos preços, que acompanha as cotações do petróleo e do gás natural.


Além disso, a cotação do dólar em relação ao real é levada em consideração. A estatal possui custos em dólar, e a cotação de commodities a nível internacional é baseada na moeda norte-americana.


Quanto maior a valorização da moeda, maior tende a ser o preço, aumentando a chance de um reajuste ser demandado.


Isso não significa que toda variação no preço do petróleo ou na cotação do dólar é repassada imediatamente nos preços.


A Petrobras não tem uma periodicidade fixa nos reajustes, mas a estatal afirma que busca evitar que variações pontuais sejam repassadas, ou que períodos de volatilidade, um sobe e desce nos preços, entrem na consideração do reajuste.


Desde 2021, por exemplo, o petróleo e o gás natural entraram um movimento de forte valorização devido a um descompasso de oferta e demanda gerado pela pandemia. O cenário piorou em 2022 com a guerra na Ucrânia, mas teve um leve alívio conforme crescem as apostas em uma recessão global, o que reduziria a demanda atual.

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Já o dólar passou a maior parte de 2020 e 2021 acima dos R$ 5, com um período mais extenso de cotação abaixo desse valor no primeiro trimestre de 2022 e um novo movimento de queda no terceiro trimestre.


Os valores dos produtos como o gás de cozinha, o diesel e a gasolina levam em conta ainda os tributos federais e o ICMS, que é estadual.


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