O Rio Juruá em Cruzeiro do Sul, que alcançou o nível de 14.36 na maior enchente da história do município, agora se aproxima da cota de alerta mínima, que é de 2 metros. O manancial está com 2.13 metros de lâmina d’água.
Segundo o comandante interino do Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul, tenente Ocimar Farias, agora em setembro, o acumulado de chuvas é de 0,6mm, quantidade baixa se comparada a anos anteriores. A situação é preocupante, segundo o militar, porque afeta a navegação e altera o clima na região.
“A baixa quantidade de chuvas influencia diretamente na navegação, prejudicando os ribeirinhos e os produtores que utilizam o manancial como meio de transporte e para escoar produção, além de influenciar na dinâmica do clima da região”, pontua.
De acordo com o militar, a tendência segundo os gráficos e previsão, é que essa baixa de chuvas prossiga durante todo o mês de setembro.
O nível do Rio Juruá não interfere no fornecimento de água potável para as casas de Cruzeiro do Sul por meio do governo do Estado. É a água captada no Igarapé São Salvador, afluente do Juruá, e de poços artesianos que chega nas residências dos consumidores.
No município havia 48 poços artesianos e mais 16 poços artesianos foram feitos na atual gestão, somando 64.
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