Ícone do site ac24horas.com – Notícias do Acre

Governo diz que disponibilizará documentos para colaborar com investigações da operação da PF

Foto: Secom/governo

A secretária de saúde, Paula Mariano, emitiu uma nota nesta quinta-feira, 8, acerca da segunda fase da operação denominada “Busdoor” – ações da Controladoria Geral da União (CGU) em conjunto com a Polícia Federal no intuito de investigar fraudes em empresas gráficas.


De acordo com a gestora de saúde, o órgão de saúde está à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer dúvidas a respeito de ações e contratos. “Disponibiliza todo acesso às informações solicitadas, colaborando com a lisura do processo”, diz trecho da nota pública.


LEIA TAMBÉM: Empresa de Publicidade investigada por fraude na Sesacre é alvo de nova operação da PF


Segundo a polícia, o objetivo é combater esquema criminoso na contratação de empresas especializadas em serviços de impressão e divulgação de painel outdoor e busdoor.


A investigação teve início em maio de 2020, resultando na deflagração da primeira fase da Operação Busdoor em julho do ano passado.


Contudo, Mariano deixou claro que informações mais precisas devem ser repassadas após a finalização das investigações. “O Estado do Acre declara ainda que, dessa forma, cumpre o seu compromisso de transparência e retidão, já demonstrado através da criação da Delegacia de Combate a Corrupção, instalada por essa gestão”, conclui.


A investigação aponta que os trabalhos identificaram indícios de fraude na execução dos serviços de divulgação de busdoor e outdoor, com a adulteração de imagens publicitárias para comprovar a veiculação de campanhas que nunca existiram; a participação de pessoa jurídica impedida de contratar com a administração pública como real executora dos serviços; e a utilização de empresas de fachada.


Além disso, foram constatados indícios de conluio entre as empresas participantes da licitação que acordam a divisão dos lotes licitados e subcontratam integralmente a execução dos serviços. As análises indicaram, ainda, sobrepreço na contratação, com prejuízo potencial de R$ 720.000,00.


Sair da versão mobile