A candidata ao Senado pelo Partido Liberal (PL) no estado do Acre, Márcia Bittar, foi entrevistada pelos jornalistas do ac24horas na noite desta terça-feira, 6, e apresentou suas propostas, caso seja eleita parlamentar.
Cristã, Márcia é concursada da rede estadual de ensino e tem pós-graduação em Assessoria Política. Veio para o Acre no ano de 1989 e é mãe de três filhos.
Ela garante ter sido convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para se lançar candidata ao senado. “Meu projeto está pautado em três pilares: reformas (tributária, administrativa, código penal, civil), recursos e benefícios que vamos lutar para trazer ao estado e, em terceiro, resgatar os valores bíblicos de proteger e resgatar as famílias”.
Para ela, a família precisa da proteção do estado. “A ponte que se constrói é para as famílias, o ramal é para família. Nossa meta é atender as famílias do Acre. É uma vaga disputadíssima, onde define o destino do Brasil”, disse, afirmando que a política é uma atividade nobre, que mexe com a vida das pessoas.
Saúde e Educação
Márcia Bittar acredita que o Acre precisa dar um salto de qualidade na área educacional e que a educação sexual deve ficar para a família. “Temos muitas deficiências em português, matemática, ciências. Educação moral e sexual é dada somente aos pais, a escola não foi criada para isso. Faremos reunião com especialistas e resgatar cursos técnicos profissionalizantes. Isso que devemos fazer, segurar o aluno na escola”.
Em relação à saúde, a candidata propõe melhores salários aos médicos. “Precisamos de investimentos nos hospitais”. Márcia citou ainda o Marco Regulatório do Saneamento Básico. “É fundamental para a saúde preventiva. Temos que combater as doenças com a saúde preventiva também”, declarou.
Infraestrutura e geração de emprego
Ela afirmou que um dos pilares de seu mandato será flexibilizar as leis ambientais para facilitar a vida dos produtores rurais. “Eles precisam produzir de forma adequada. Tem toda uma cadeia de atitudes que a gente deve tomar”.
Segundo ela, o Acre é uma terra abençoada e que seus moradores têm o direito de usufruir. “Para isso a gente precisa produzir, atraindo os grandes mercados consumidores, para que as pessoas não dependam só de auxílio federal. Temos que gerar emprego”.
O intuito é acabar com a burocracia e com a perseguição em relação às questões ambientais. “Se a gente não plantar, ninguém vai comer. O acreano gosta da área rural. Temos responsabilidade e podemos usufruir sem acabar com tudo, como fizeram a maioria dos países”.
Márcia ressaltou que o agronegócio é que impulsiona toda economia. “Só assim para darmos um salto e sair do marasmo econômico. Precisamos também de infraestrutura para poder escoar a produção e impulsionar a agroindústria”, assegurou.
Segurança Pública
Márcia comentou que um das reformas que seu projeto pretende ajudar a prosseguir é a do código penal. “Temos que endurecer as leis. Precisamos usar o rigor da lei”. Para ela, o índice de violência pode diminuir significativamente com as pessoas tendo o direito de se proteger e se armar.
“De cada 10 presos, 7 são soltos no outro dia. Quando a mulher se arma, a violência reduz pelo menos 30%. Com uma arma de fogo, ela consegue se defender”, argumentou.
Pergunta do internauta
O acreano Francisco Jeferson, morador do bairro Palheiral, em Rio Branco, indagou a candidata sobre a destruição da floresta. Márcia afirmou que a área florestal local não está sendo saqueada, nem pegando fogo.
“Essa fumaça toda que vemos agora é de países vizinhos. A gente pode sim produzir. O Acre é dos acreanos. Temos uma terra rica para poder usufruir e acabar com essas ideologias que nos deixa no marasmo econômico”.
Temas livres
A representante do PL relatou que percebeu uma campanha difamatória de opositores para com ela. “Existem projetos no Congresso Nacional que são anti-família. Sou radicalmente contra o aborto. Minha religião não permite isso. Sou contra a pena de morte e respeito a liberdade de cada um”.
Para ela, as pessoas são livres para casamento homossexual. “Só não sou a favor da ideologia na escola para criança pequena. Precisamos de senadores que acreditam no projeto Deus, Pátria e Família”.
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