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Nazaré Araújo quer criar o Banco da Mulher e pôr fim ao limite do teto de gastos na Saúde e Educação

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A ex-vice governadora do estado do Acre, Nazaré Araújo (PT), foi a sabatinada do ac24horas na noite deste domingo, 4. Nascida no Rio de Janeiro, é filha do primeiro governador eleito do estado, José Augusto de Araújo.


Aos 55 anos, já atuou com procuradora do Acre e diz estar em busca de uma representação compromissada. À priori, seria candidata a deputada federal, mas mudou com a escolha de Jorge Viana e Marcus Alexandre para o governo.

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“Recebi o convite da federação para essa contribuição. Vou estar buscando leis que, muitas vezes, saem da Câmara dos Deputados levando recursos para o centro-sul do país, sem trazer esse investimento para a Amazônia”.


Segundo ela, estará focada em políticas públicas com olhar e carinho para a população. “Fazer correções e buscar políticas públicas. O Acre não está num momento bom para as mulheres, com o primeiro lugar em feminicídio”.


Araújo afirmou querer uma representatividade forte perante às mulheres. “Vamos dar formação e trabalho a elas e defender a ideia do Banco da Mulher, com uma rede de atenção, tanto na formação e atenção da mulher, para ela defender os seus negócios perante a sociedade”. Além disso, falou em projetos para a pessoa idosa. “Nossa sociedade também envelhece e nós precisamos ter atenção”.



Saúde e educação


A candidata comentou que neste período de pós-pandemia é comum ver pais preocupados com os filhos que não conseguem acompanhar o ensino na escola. “É preciso cuidado para recuperar esse tempo e que não seja uma geração comprometida na escolaridade. Vamos lutar para retirar o que foi colocado pelo governo Temer, que estabeleceu limites do teto do gasto com a educação e saúde. O Brasil precisa de saúde e educação de qualidade e vamos colocar essas verbas, fazer a correção desse investimento. Esse é o nosso compromisso”.


Nazaré afirmou que é preciso fortalecer a saúde no estado e, como senadora, pretende fazer a correção dos valores que são colocados pelo governo federal para os estados da Amazônia. “Fazer saúde na Amazônia é caro e tem que ter um diferencial de investimento. O orçamento da União e municípios precisa ser olhado com muito carinho. Precisa suplementar em verbas diferenciadas para médicos especialistas para que eles possam dar atendimento adequado à nossa população”.


Infraestrutura e geração de emprego


Sobre este tema, Nazaré destacou a importância da economia solidária no estado e que a mesma tem o poder de fazer a economia girar. “Não é uma economia pequena, é ela que garante, muitas vezes, a comida no prato de um trabalhador. Vamos fortalecer as possibilidades de financiamento, como a proposta do Banco da Mulher”.


A candidata disse ser necessário apresentar propostas para os jovens, que devem ter o abraço da tecnologia, mas também do pertencimento. “Obras de infraestrutura colocam os empregos para acontecer. Têm obras do Minha Casa, Minha Vida paradas com cerca de 7 mil casas a serem entregues ainda. Muitos planos [de governo] parados e isso não pode acontecer”.


Para tentar amenizar o problema, Nazaré declarou que irá colocar as verbas para acontecerem no governo. “Há R$ 2 bilhões em caixa no estado, mas isso não está acontecendo em obras. Temos visto as pessoas saindo [do Acre] em busca de emprego”.



Segurança pública


Em relação à segurança pública, Araújo lembrou que o Acre é um estado fronteiriço, mas que a fronteira pertence ao Brasil. “Tem que haver uma política de inteligência muito mais forte nossa do que Peru e Bolívia, pois o tráfico leva a riscos muitos grandes”.


De acordo com a candidata, seu partido teve compromisso no combate à violência. “E demos apoio às nossas polícias. A partir do governo Temer foi uma supressão de recursos e mesmo assim fizemos investimentos na segurança”, contou.

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Para ela, é necessário falar dos direitos das pessoas, uma vez que é favorável a dar oportunidade e atenção aos mais pobres. “Senão, a sociedade fica fracionada”.


Pergunta do internauta


A professora Herleis Chagas, moradora do bairro São Francisco, em Rio Branco, questionou a candidata sobre valorização do professor e do sistema do ensino superior como um todo. “Os investimentos precisam voltar a acontecer, pois estão sendo sucateados no atual governo federal. Um absurdo que isso aconteça e é um compromisso do nosso mandato fazer uma correção. Precisamos rever esse investimento e dar força na tríplice hélice, que une a sociedade civil com a universidade, gerando novas oportunidades. Nosso mandato será uma fonte de crescimento ao ensinou superior”.


Temas livres


Nesta rodada, Nazaré falou sobre rejeição petista, maioridade penal e ditadura militar. “A gente se coloca sempre como proposta. Espero ser acolhida como representante das pessoas mais simples e dos trabalhadores. Minha proposta é feita com compromisso com o Acre”.


Sobre redução na maioridade penal, afirmou ser melhor elevar a oferta de qualificação, educação, trabalho e acolhimento em melhores espaços com cultura e esporte. “Condenar antes de dar oportunidade é uma questão muito séria. Pode ser tema de plebscito, mas antes disso, investir muito mais em acolhimento e educação, trabalhar o entorno da família, buscar a construção de uma sociedade que seja solidária”.


Por fim, disse que a ditadura militar é o que há de pior para as pessoas. “É a miséria do medo. O homem é um ser humano livre e deve ter direito à sua livre expressão. Espero que o povo acreano saiba o valor da liberdade”.


Assista a sabatina:

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