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Alan Rick propõe acabar monopólio e expandir o Revalida às instituições particulares

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A sabatina promovida pelo ac24horas na noite desta sexta-feira, 3, teve como convidado o deputado federal e candidato ao senado pelo estado do Acre, Alan Rick (União Brasil). Natural de Rio Branco, o candidato de 45 anos também é jornalista, cronista (com 2 livros lançados), apresentador e âncora de telejornal. Foi eleito a cargo político pela primeira vez em 2014, para a Câmara Federal.


Alan Rick começou a trabalhar aos 14 anos e de lá para cá já atuou até como office boy para conseguir ajudar nas despesas pessoais e de casa. “Estudei e trabalhei a vida inteira. Como jornalista, pude conhecer mais meu estado, a nossa realidade e acompanhar o dia a dia das pessoas”.

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Foi assim que ingressou no âmbito da política e passou a receber convites para candidatura. “Comecei a estudar mais sobre política e começaram a aparecer convites para cargo efetivo. Durante 10 anos rejeitei, mas chegou o momento que Deus me deu essa missão”.



O representante do União Brasil acredita que o Acre tem grandes desafios em várias áreas, como saúde, educação, segurança pública e demandas e problemas estruturais que remontam ao século passado. “É preciso que a classe política se debruce. O trabalho que fiz na Câmara me trouxe experiência e acredito que será de grande valia para o Senado da República”.


Saúde e educação – “O Revalida continua tendo problemas porque só é feito pelo poder público”


Rick argumentou que o país está num processo de aprimoramento do Revalida e que sua proposta é de expandir as provas para as faculdades particulares, apesar de ter sido vetada recentemente. “O Revalida continua tendo problemas porque só é feito pelo poder público. Isso é ruim porque é um monopólio. Queremos fazer essa defesa no Senado, pois podemos melhorar a prova, torná-la mais justa, periódica e que afira os conhecimentos com critérios claros de avaliação e sem erros nas correções das provas”.


O candidato expôs seu ponto de vista sobre as cotas e denúncias de sucateamento das universidades públicas. “O governo federal teve que tirar recursos de alguns ministérios na pandemia, não só da educação. Isso, de fato, prejudicou as universidades, mas acredito que o presidente tem interesse em garantir recursos e ainda ofertar cursos para o interior do Acre, pois precisamos descentralizar os cursos. Isso é uma posição nossa para conseguir ajudar o estado”.


Infraestrutura e geração de emprego – “Eu se fosse relator do Orçamento, teria colocado boa parte dos recursos para a BR-364”


O candidato declarou que o estado tem a necessidade de qualificar a mão de obra local. “Precisamos avançar muito, trazer cursos que atendam às necessidades dos segmentos da economia, utilizar a educação profissional e qualificar as pessoas para contratação”. Com relação às estradas, disse que o produtor rural precisa de assistência técnica para poder produzir e ter segurança no campo e criticou a situação da BR-364.


“Se eu fosse relator do Orçamento, teria colocado boa parte dos recursos para a BR-364. Se eu tivesse a oportunidade, teria feito diferente [de Márcio Bittar] e iniciado o processo de construção da BR, já que hoje o Dnit faz apenas um paliativo por falta de orçamento”.


Para ele, a bancada federal tem que fazer pressão em cima do presidente e dos ministros para trazerem recursos ao estado. “Se nós ligarmos a BR até Pucallpa, no Peru, essa estrada terá maior relevância para o governo federal. Com isso, duvido se o governo não a tornaria um modelo para o Brasil. Por enquanto, a BR-364 só tem utilidade para o Acre, e não para o país”.


Segurança pública – “O Acre vive hoje o mesmo drama de grandes capitais”


Nesse quesito destacou a importância do cerco eletrônico e de mais investimentos em tecnologia para combater a criminalidade na região de fronteira do estado. “Segurança envolve também a prevenção. Nossa juventude tem sido cooptada pela falta de oportunidades e formação. O Acre vive hoje o mesmo drama de grandes capitais, e é preciso uma série de ações, pois não se resolve num passe de mágica”.


Rick apresentou algumas de suas ações enquanto parlamentar para tentar combater o problema. “Investi muito em ações efetivas, como na Cidade do Povo, com a Escola de Gastronomia para formação de pessoas. São ações que ao longo do tempo alcançarão resultados”. Ele afirma que o Senado precisa avançar numa série de medidas que estão emperradas. “A Câmara Federal é muito mais célere na questão de legislação. São coisas que precisam ser olhadas com mais urgência. Não se faz segurança sem investimento e planejamento”.


Pergunta do internauta

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O acreano Júnior, morador do bairro Vila Acre, questionou sobre a situação da BR-364 e o que o candidato tem para melhorar a trafegabilidade da rodovia. “A BR precisa ser reconstruída. Esperamos do governo federal orçamento para fazer investimento, que não será feito em um ano. O Dnit já contratou um estudo que realizou levantamentos de áreas mais degradadas. O cronograma é iniciar a partir do ano que vem a reconstrução dessa estrada”.



Temas livres


Na rodada de temas livres, Alan Rick comentou a situação envolvendo o lançamento de sua candidatura e brigas internas no governo estadual. Segundo ele, o governador Gladson Cameli não tem interesse de prejudicá-lo. “Mas acredito que tenha pessoas em seu governo que têm esse interesse de fomentar ataques à minha candidatura”.


Para Rick, Gladson tem um grande coração e é seu amigo, apesar do sentimento que ficou após a situação embaraçosa com Márcio Bittar. “Houve uma tentativa de me impedir de ser candidato. Eu faria muito diferente, não vale a pena passar por cima de todos por um objetivo pessoal. O poder cega, é preciso saber lidar com o poder. O povo está vendo isso”.


Por fim, desmentiu uma suposta traição a Bittar. “Em Brasília ligamos para o Márcio tentando construir dentro do partido um ambiente para o debate eleitoral deste ano, mas o que houve foi uma posição intransigente dele. Tem de haver respeito pelas pessoas,  e tem pessoas que não sabem conviver com o poder. Pela postura nacional do partido, hoje estou candidato. Não posso ter meu direito tolhido como candidato”.


Veja o vídeo:

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