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Vanda diz que governo perdeu oportunidade de tornar o Acre melhor que Rondônia

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A candidata ao Senado Vanda Milani (PROS) estreou a sabatina do ac24horas das eleições 2022 na noite desta segunda-feira (29). Aos 68 anos, disputa uma vaga no Senado da República pela coligação “A Força do Povo” após ser eleita deputada federal.


Apesar de não ser acreana de nascimento, se considera uma acreana de coração. “Nasci em São Paulo e cheguei ao Acre com 23 anos. Casei com um acreano que conheci no quartel. Sou mãe de três filhos, tenho cinco netos e evangélica há mais de 45 anos, mas respeito todas as religiões”, argumentou.

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Ela já foi sargento, delegada de polícia civil e servidora do Ministério Público do Estado do Acre, onde atuou por 35 anos. Também conhecida como “Dama de Ferro”, Milani serviu 45 anos à vida pública. “Sou teimosa, sei o que quero, tenho caminho reto”.


Na Câmara dos Deputados há três anos e meio, Vanda garante que procurou trabalhar para o Acre independente de quem fosse o partido, governo ou prefeito que estivesse presidindo. “Enviei mais de R$ 58 milhões para a saúde”.


Saúde e Educação – “Tivemos muitas perdas, mas também muitas vidas foram salvas”


A primeira temática abordada pelos jornalistas do ac24horas questionou a avaliação da candidata sobre o período mais crítica da pandemia de Covid-19. “Somos apoiadores do presidente, mas antes de qualquer coisa, apoiadores do país. O governo federal atendeu a todos os estados da federação”, declarou.


Milani não acredita que o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro não abandonou o povo. “Tivemos muitas perdas, mas também muitas vidas foram salvas”. Em relação ao governo Gladson Cameli na condução da saúde pública, garante que faltou e continua faltando gestão. “Faltou gestão do governo do estado, que é o executor, que tem que chamar seu secretariado e fazer andar. Dinheiro, eu tenho certeza, não faltou. Foi [o período] quando mais veio dinheiro para o Acre”.


Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Questionada sobre sua avaliação do atual governo perante a ação durante a pandemia, Milani disse não chegar a uma conclusão. “Nós, parlamentares, nos preocupamos em ajudar, a vacina veio pelo governo federal, não foi o governo do estado que comprou vacina para trazer. É difícil dar uma nota ao governo por esse trabalho. Gladson até olhou com carinho, construiu hospital, mas ele esqueceu que tínhamos doentes com outras enfermidades e estes ficaram renegados. Volto a dizer: faltou execução”.


Infraestrutura e Geração de Emprego – “O governo perdeu uma grande oportunidade de fazer o Acre virar melhor que Rondônia”


Em relação a este tema, a candidata destacou que o atual governo prometeu trazer indústrias ao estado, mas que não viu esse movimento. Caso eleita, tem sua proposta. “Temos que ter leis que incentivem a vinda das indústrias. Podemos diminuir os valores do imposto para que elas venham, se instalem, gerem emprego, produção e renda. Não vimos isso acontecendo no estado”.


Sobre os gargalos que encobrem as BRs-364 e 317, a candidata relatou que o governo perdeu uma grande oportunidade de fazer o Acre virar um estado melhor que Rondônia e tantos outros estados: “isso deixamos passar”.


Segurança Pública – “Nossas delegacias têm que voltar para os bairros, onde está a população”


Na área de segurança pública, da qual se diz conhecedora profunda, destacou a existência de uma fronteira viva com a Bolívia e Peru na produção de drogas, mas que também falta execução do estado nesse combate. “Nossas delegacias têm que voltar para os bairros, onde está a população. A iluminação pública é primordial, mas as pessoas se sentem inseguras nas ruas”.


Outro problema apontado por ela é a falta de efetivo policial para atender a demanda local. “A segurança é um caso tão sério quanto a saúde. Segurança é vida”. Vanda também se diz honrada por ter votado favorável ao armamento. “O ladrão pensa duas vezes: posso matar, mas posso morrer”.


Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Pergunta do internauta

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O jornalista Jonathan Costa, morador do bairro Apolônio Sales, fez a pergunta do internauta, tratando sobre a comunicação no estado. Ele questionou o que a candidata sugere para amenizar o problema de internet na região. “Esse problema não é só do Acre, é do Brasil. O problema, no momento, é de implantação [da 5G], e se não acontecer, vamos nos esforçar para que isso chegue ao Ministério de Comunicações”.


Temas livres


Apesar de se dizer bolsonarista, garante que se o candidato Lula for eleito presidente, não irá se opor. “Vivemos num país democrático, que temos que respeitar a vontade do povo. Vou estar ao lado dele no que for bom para o nosso estado e país, do contrário, vou votar com o povo. Não serei entrave para o presidente que ganhar a eleição”.


Vanda esclareceu o motivo do rompimento com Gladson Cameli. Segundo ela, o chamou para conversar algumas vezes lhe alertando sobre o desejo de se candidatar ao Senado. “Disse que meu sonho era ser senadora. O governador não nos ouvia, mas caminhamos juntos por três anos. O governador não sabia quem ia ser o senador dele, ou vice e minha meta é reta. Conversei com Petecão e tomamos esse rumo”.


Num possível segundo turno entre Gladson Cameli e Jorge Viana, Milani afirma: “sou de direita, sempre fui de direita. Vou tomar o rumo de acordo com as pessoas que me acompanharam, minha militância. É com eles que vou tomar o caminho”.


Ao final, afirmou que tem percorrido todo o estado e recebido muito carinho. “Acredito que com esse apoio a gente chega lá. Temos que olhar para nossa gente, dar dignidade, construir hospital regional no Juruá. Estamos fortes”.


Assista a sabatina com Vanda Milani:

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