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Pintor está há 6 meses vivendo de doações à espera de cirurgia no Acre

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O pintor de paredes Ricardo Mota de Oliveira, de 49 anos, era um homem saudável, trabalhava e podia sustentar a esposa e os filhos. Há pouco mais de seis meses, um acidente mudou completamente sua vida, passando a ficar refém da saúde pública do Acre. Hoje, acamado e com problemas de locomoção, sofre com o descaso do poder público aguardando há seis meses uma simples cirurgia de bexiga. Sem poder trabalhar, o operário da construção civil sofre necessidades básicas com a família e sobrevive com a ajuda e doação de amigos.


Entre as idas e vindas a unidades de saúde em busca de solução para o problema, Ricardo Mota contraiu uma infecção hospitalar e agravou ainda mais seu estado, passando a sofrer dores terríveis e dormindo pouco durante a noite. No tratamento contra a bactéria contraída, passou a procurar o pronto-socorro e UPAs quase que diariamente.

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Uma cirurgia na bexiga, que poderia melhorar sua situação, a ponto de poder voltar a trabalhar, foi marcada há seis meses, mas ainda não foi feita por falta de um urologista. “O poder público não ajuda nem com a fisioterapia diária para eu recuperar os movimentos das penas, o que vem sendo feito por um profissional que atende em casa, cobrando um preço muito menor que o de mercado”, afirmou.


O pintor faz um apelo aos responsáveis pela saúde pública do Acre, no sentido de ajudar em seu tratamento, especialmente na parte de fisioterapia, e que providencie sua cirurgia que já era para ter sido realizada. “Eu preciso voltar a trabalhar. Não aguento mais tanto sofrimento. Minha vida hoje é de casa para o pronto-socorro e as UPAS. Preciso de uma resposta rápida da Secretaria de Saúde”, suplicou.


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