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Acre deverá ter chuvas abaixo da média nos meses de setembro e outubro, diz previsão

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A probabilidade para os meses de setembro e outubro, segundo os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é de chuvas abaixo da média em parte do Acre, Roraima, Mato Grosso, Goiás, norte do Mato Grosso do Sul, triângulo mineiro, sul de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, oeste de Santa Catarina e centro-sul do Rio Grande do Sul e acima da média histórica em partes das regiões Norte e Nordeste.


Nas demais áreas do país, a previsão ficará dentro da média esperada, com chuvas escassas na faixa central do Brasil e chuvas mais abundantes nos extremos norte, leste e sul. Assim, podem ocorrer eventos isolados de chuvas expressivas na Região Sul e no sul do Mato Grosso do Sul. Os próximos dois meses serão marcados ainda pela atuação de frentes frias, o que poderá provocar quedas de temperaturas em boa parte do Brasil.

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A Defesa Civil Nacional fez um alerta nesta semana para possíveis efeitos da previsão climática para esse período no país. Ainda com um índice de focos de queimadas inferior aos números registrados no ano passado, o Acre começou a apresentar um rápido crescimento das detecções pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta última semana de agosto e a situação já começa a preocupar.


Na manhã deste sábado, várias cidades acreanas amanheceram envoltas em uma cortina de fumaça confirmando o que os dados vêm indicando. O Programa Queimadas mostrou nesta sexta-feira, 26, que o Acre foi a unidade da federação com o maior número de focos de queimadas nas 48 horas anteriores ao último boletim.


A Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar no Acre, coordenada pelo Ministério Público, mostraram taxas elevadas de concentração de partículas pesadas em vários municípios acreanos, principalmente os localizados na regiões do Baixo e Alto Acre, com destaque para Manoel Urbano, que estava com taxa de 145 µg/m³, a pior entre as cidades que possuem sensores instalados.


Recursos federais

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública decretados pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.


A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a especificação do montante a ser liberado.


Alertas


A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS, com o CEP do local onde mora, para o número 40199. Em caso de desastre, a população receberá um aviso. Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).


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