Como parte da campanha Agosto Lilás, que combate a violência contra a mulher, o Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) promoveu, nesta quarta-feira (23), um momento de conscientização para a internas do presídio feminino. A atividade teve o apoio da prefeitura e contou também com a participação dos órgãos que integram a rede de proteção à mulher em Cruzeiro do Sul.
No presídio Manoel Néri da Silva, atualmente 18 mulheres estão cumprindo pena em regime fechado e foram retiradas das celas para ouvir as palestras das autoridades. Além de alertar para que elas possam se proteger de possíveis agressores após cumprirem suas penas, os palestrantes também expressaram a intenção de apoiá-las para que, ao retornarem ao convívio social, possam ter oportunidades de mudar de vida.
“A gente vem ao presídio nesse sentido de trazer informações e reflexão. Também incentivamos as vítimas a denunciarem, porque elas que se encontram hoje no presídio, boa parte sofreu algum tipo de violência. Caso elas queiram denunciar, estamos aqui para ouvi-las. Estamos aqui com a rede de proteção para que elas possam expressar o que desejam para quando saírem e, assim, a gente lutar para que elas tenham o direito a cidadania”, disse o delegado da mulher, Rômulo Carvalho.
Durante a campanha, a direção da unidade já tinha proporcionado um momento de conscientização para os homens da penitenciária que respondem por crime contra a mulher.
“Momentos como esse são importantes para uma reflexão dos reeducandos, principalmente, daqueles que cumprem pena por violência doméstica ou qualquer agressão contra a mulher, como aconteceu na semana passada. E agora, estamos trazendo um alento para essas mulheres que se encontram cumprindo penas longe da família”, destacou o diretor em exercício do presídio, Vanderian Costa.
No encontro com as mulheres, uma das palestrantes foi a psicóloga do Centro de Referência em Assistência Social, Síntia Sampaio. Também prestigiaram a atividade representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, da ONG Elas Existem e da Coordenação municipal de políticas para as mulheres.
“Nosso objetivo é fazer com que elas possam olhar para a vida delas e perceber que podem recomeçar dando um novo sentido. Mostramos que elas podem estudar, trabalhar e resgatar valores para que possam ser mulheres produtivas na sociedade e nas suas famílias”, afirmou a psicóloga Cíntia.
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