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Ney Amorim diz que foi abandonado pelo PT em 2018 e jura lealdade a Gladson em 2022

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O candidato ao senado da República, ex-deputado estadual Ney Amorim (Podemos), foi o entrevistado do programa “Bar do Vaz”, nesta quarta-feira, 17, e falou do seu desejo pessoal de disputar o cargo majoritário pela segunda vez em quase quatro anos.


No entanto, apesar do objetivo de abdicar da disputa para deputado federal – algo planejado nos últimos anos para concorrer ao Senado da República. Amorim relembrou o fracasso do último pleito eleitoral quando disputou o cargo com o ex-senador Jorge Viana pelo PT. Segundo ele, apesar de haver duas vagas em 2018, a disputa interna aprontava apenas para um candidato – motivo do atrito com JV na reta final de campanha.


“Foi um disputa que não foi fácil, primeira vez cargo majoritário

Um mandato de senador tivemos a oportunidade de fazer mais. Tivemos duas vagas para o senado, de fato fui questionado daquela vez pelo motivo que não saia a deputado federal Mais dentro do planejamento estratégico passamos por todas as etapas, passamos aos ritos. Na eleição, eu me vi sem os aliados comigo e com os adversários, não foi uma eleição fácil. Fui para ser parceiro e aliado, mas, naquele momento acabou que o projeto não deu certo. Eram dois aliados disputando uma vaga”, declarou.

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Sobre o clima criado nas eleições de 2018 dentro do PT, Ney contou que sua decisão de deixar a sigla foi em decorrência do fim do ciclo. “A decisão de sair de onde estava era porque não fazia mais parte. Na vida da gente, existe início, meio e fim. O meu chegou ao fim”, afirmou.


Sobre as eleições deste ano – quatro anos depois, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, disse que seu desejo continua “aflorado” e que conta com o apoio do governador Gladson Cameli (Progressistas), na qual, ele relembrou que já havia sido convidado em sua posse na presidência do Partido Podemos em 2021. “Tive o convite dele para ser candidato na chapa, mesmo tendo uma candidatura a deputado federal, eu estou muito animado. Voltei a conversar com ele e tive o convite para disputar o cargo. Juntou o convite e o desejo dentro do meu coração”, comentou.


Já sobre a relação com o governador Gladson Cameli, Amorim demonstrou que será leal ao projeto além de deixar claro que tem amizade fortíssima com Cameli. “Eu sempre fui leal aos meus parceiros de projeto, o que posso dizer é que hoje estou do lado do governador Gladson Cameli porque entendo que é o melhor para o povo do Acre e me sinto abraçado”, garantiu.


Amorim falou sobre os aliados e amigos conquistados ao longo dos anos na política. Em sua opinião, apesar de não ter mais o mandado e a estrutura de outrora, os verdadeiros “amigos” se mantiveram mesmo fora do cargo público. “Nesses quatro anos, me alegro em ver os amigos fora do poder voltando a discutir política comigo. Dizem que político sem mandato nem vento bate nas costas, eu posso te dizer que comigo foi diferente, eu cultivei boas amizades e tenho carinho dos meus amigos, os meus amigos estão nas ruas, estão comigo e pronto para a guerra”.


Assista ao vídeo:

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