O IBGE divulgou na manhã desta sexta-feira (12) a PNAD Contínua Trimestral informando que a taxa de desemprego caiu de 14,8% para 11,9% no segundo trimestre de 2022. Esse percentual é o 7º maior do País e mostra que apesar do crescimento do trabalho formal ampliar a oferta de emprego é um dos maiores desafios para o próximo governador do Acre.
A taxa de informalidade é ainda mais preocupante: à proporção em que o desemprego cai a informalidade avança e do 1º ao segundo trimestre saiu de 47,2% para 48,2%.
Em nível nacional, a situação é um pouco melhor mas ainda preocupante. A taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2022 foi de 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2022 (11,1%) e caindo 4,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,2%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras cinco.
No 2º trimestre de 2022, 73,3% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (58,4%) e Nordeste (56,8%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no país.
Dentre as Unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%) e os menores, no Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).
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