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Ministério Público do Acre lança campanha de enfrentamento a violência contra a mulher

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O Ministério Público do Acre lançou nesta segunda-feira, 8, a campanha Quem Cala Consente, de enfrentamento a violência contra a mulher. A iniciativa é realizada em alusão ao Agosto Lilás, em referência ao dia 7, data em que se comemora os 16 anos da Lei Maria da Penha.


A iniciativa promoveu uma intervenção visual na sede do órgão, localizado no centro de Rio Branco, com faixas e blusas com frases a cerca da temática, além da divulgação nas redes sociais, a fim de despertar e conscientizar a sociedade e as instituições, para uma reflexão acerca desta dura realidade.

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Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o estado acreano registrou em 2021, a taxa de 2,7 feminicídios por cada 100 mil mulheres. O resultado é duas vezes maior do que a média nacional, que é de 1,2 feminicídio para cada 100 mil mulheres.


“O nosso país tem a 5° maior taxa de feminicídio no mundo, que somente no ano passado matou uma mulher a cada 5h. Então, o MP como agente promotor da dignidade, da defesa dos direitos humanos, da igualdade entre homens e mulheres e da paz social, não poderia ficar de fora das ações referentes ao mês lilás”, disse a coordenadora do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do MPAC, procuradora de Justiça, Patrícia de Amorim Rego.


O lançamento foi feito pelo procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro e contou com a participação da presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Eva Evangelista, da defensora-geral, em exercício, Roberta Caminha, da deputada federal Perpétua Almeida e de representantes institucionais, da OAB/AC, governo do Estado, Prefeitura de Rio Branco, Polícia Federal, Segurança Pública e sociedade civil, bem como integrantes de Conselhos, Movimentos e Rede de proteção dos direitos das mulheres.


“Quando falamos desse tema “Quem cala consente”, estamos dirigindo um grito à sociedade, às instituições e à rede de apoio. Uma das formas de combater a violência contra a mulher é através da prevenção e reflexão sobre o problema estrutural que existe relacionado à igualdade de gênero. Que possamos compreender nosso importante papel na mudança deste cenário e garantir uma sociedade com mais igualdade de gênero para os próximos anos”, enfatizou Lovisaro.


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