No calor de acontecimentos recentes que esquentaram o cenário político acreano às vésperas do encerramento do prazo para a realização das convenções, o ac24horas conversou com um dos protagonistas dos últimos fatos, o deputado federal Alan Rick, na transmissão da sexta noite da Expoacre.
O assunto da conversa com Leônidas Badaró e Jocely Abreu não poderia ser outro senão a recente destituição unilateral da Comissão Provisória do União Brasil no Acre pelo seu presidente, o senador licenciado Márcio Bittar, decisão que motivou medida judicial junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Perguntado sobre como está se sentindo diante dos últimos acontecimentos, Alan Rick disse que o momento é de reflexão e afirmou que as pessoas são mais importantes que as suas motivações pessoais. “A vontade do cidadão, do povo, é soberana. Será que vale a pena tudo isso, o poder pelo poder”, perguntou.
Sobre a medida de Bittar, Alan relembrou o processo de formação do União Brasil no Acre e que o partido foi confiado à condução do senador, cuja atitude lhe causou grande surpresa. “O papel do timoneiro é proteger os seus e não esmagar os seus. Será que vale a pena a política onde eu passa por cima de tudo e de todos?”.
A respeito das motivações de Márcio, Alan disse ser direito dele não concordar, mas argumentou que o nome de Márcia Bittar como vice de Gladson não evoluiu em uma eleição difícil, e que é direito do governador escolher o seu vice. “O vice é um casamento, e o governador não é obrigado a casar com quem ele não ama”
Para Alan Rick, o resultado da não aceitação da situação que se impôs – a rejeição do nome de Márcia e o convite a ele para ser o candidato a vice – foi a iniciativa, por Márcio Bittar, da criação de um projeto de vingança contra o governador Gladson Cameli que culminou com um “golpe” dentro do partido.
“Mas é claro que foi um golpe, não há outro nome para isso. Foi um golpe dentro do partido, infelizmente foi o que aconteceu para me impedir de ser candidato a vice a dois dias da convenção. Para nos destituir da executiva e nos tirar o direito de aceitar o convite do governador”, afirmou Alan Rick.
Perguntado sobre a afirmação de Márcio Bittar de que Alan seria obrigado a pedir voto para ele, caso seja candidato a governador, o deputado disse que não procede. “Eu já consultei o advogado do União Brasil em Brasília, o doutor Fabrício, e ele foi bem claro: ‘deputado, você não tem obrigação nenhuma, então não vai rolar”.
Sobre a possibilidade de acontecerem mudanças no cenário até a convenção desta sexta-feira, o parlamentar disse que tudo pode acontecer. “Eu já vi vaca voando. Já vi de tudo na política. Mas vamos vencer essa batalha e homologar o nosso nome para o Senado”, enfatizou.
Por fim, ele foi informado sobre o indeferimento da ação que aliados seus impetraram no Tribunal Superior Eleitoral contra a dissolução da Comissão Provisória do União Brasil no Acre. “Seria uma tentativa de restaurar a comissão anterior, mas sabíamos que ia ser muito difícil”, concluiu.
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