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Acre tem 26% menos focos de queimadas em 2022 que no mesmo período do ano passado

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O Acre fez a transição entre julho e agosto com números inferiores aos registrados no ano passado no mesmo intervalo de tempo, no que diz respeito às detecções de queimadas.


Em 2021, de janeiro a julho, o estado teve detectados 616 focos de queimadas, 26% a menos do que o registrado neste ano no mesmo período, quando o satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) flagrou 451 focos.

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O Inpe adverte, no entanto, que os dados de focos de queimadas do sensor MODIS do satélite de referência deixaram de ser gerados entre 31 de março e 13 deste ano, devido a problemas técnicos, conforme divulgado pela Agência Espacial Americana – NASA.


Por conta disto, as séries temporais de dados do Programa Queimadas foram prejudicadas e neste contexto o Inpe passou a divulgar também as análises dos dados de focos do sensor VIIRs do satélite SNPP.


Os dois conjuntos de dados referem-se às passagens vespertinas dos satélites AQUA e SNPP, sendo que o VIIRS possui melhores resoluções espacial e radiométrica, resultando na detecção de mais focos.


O Inpe também explica que embora as quantidades de focos detectados pelos sensores MODIS e VIIRS seja diferente, elas são altamente correlacionadas, permitindo assim a composição de séries com os dois conjuntos de dados, desde que devidamente ajustados.


Um dado que merece destaque é o relacionado à redução de focos de queimadas no mês de julho nos últimos dois anos. No ano passado, foram registrados 433 focos de calor contra 313 do ano corrente.


Agosto, no entanto, é o primeiro dos três meses mais críticos do ano, junto com setembro e outubro. Em 2021, esses meses registraram no Acre, respectivamente, 3.185, 3982 e 1118 focos de queimadas, segundo os dados do Inpe.


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