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Motoristas envolvidos em acidente que matou 5 mulheres trocam acusações perante delegado

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O delegado titular da Delegacia de Xapuri, Gustavo Neves, falou ao ac24horas sobre o inquérito que investiga o acidente ocorrido na BR-317, na última quarta-feira, 27, que culminou com a morte de cinco mulheres após a colisão de uma van e um caminhão próximo ao Araxá, na localidade do município de Capixaba, interior do Acre.

O delegado responsável pela investigação afirmou que já foram ouvidas em torno de seis pessoas. “Estamos investigando, já ouvimos cerca de seis pessoas, entre elas, os dos motoristas envolvidos no acidente e algumas vítimas”, disse.

Gustavo Neves afirma que o resultado da perícia feita pela Polícia Técnica com mais oitivas, o inquérito deve ser concluído e encaminhado ao judiciário. “A perícia da Polícia Civil esteve no local e assim que seja concluída, além de mais oitivas e de outras provas que estamos levantando, vamos concluir. O objetivo é apurar quem foi responsável pelo acidente, descobrir quem invadiu a preferencial”, afirma o delegado.

O motorista do caminhão foi identificado apenas pelo apelido de Canjerê e durante muitos anos foi motorista de ônibus circular em Rio Branco. Já o motorista da VAN é diretor operacional da Cageacre Jean Lopes de Oliveira Júnior. A Cageacre publicou uma nota afirmando que Jean foi afastado de suas funções.

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“Vou fazer oposição aos problemas do Acre”, diz Barbary ao defender união em defesa do Estado

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No segundo dia da Marcha dos Prefeitos a Brasília, nesta quarta-feira 29, o deputado Zezinho Barbary (PP) participou da mesa composta por deputados e senadores em evento no Centro Internacional de Convenções do Brasil, que reuniu prefeitos acreanos e de todo o país.
Falando em nome dos parlamentares, Babary deu boas vindas aos prefeitos e vereadores e reafirmou o seu compromisso de trabalhar pelos municípios acreanos apoiando pautas prioritárias, com destaque para o Pacto Federativo e a Reforma Tributária. “Essas são as pautas mais relevantes que tramitam no Congresso Nacional, que convergem na justa distribuição da arrecadação pelo governo federal” – afirmou o deputado.

Barbary também destacou o trabalho dos organizadores da Marcha dos Prefeitos, na pessoa do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que ao longo de 24 anos está à frente dessa importante e significativa mobilização nacional, sendo esta de 2023 considerada pelas autoridades como a maior em número de participantes de todos os tempos.

Reunião com os prefeitos

Ao participar da reunião da bancada federal com os prefeitos, o deputado Zezinho Barbary elogiou a união de todos para resolver os problemas do Acre. Ele citou as prioridades para o Estado e criticou a pendência de recursos da ordem de R$ 39 milhões que deixaram de ser encaminhadas nos últimos quatro anos. “São recursos que poderiam, e muito, ter melhorado a saúde dos acreanos” – disse ele.

Entre as prioridades neste momento para o Acre, o parlamentar disse que o apoio às famílias desabrigadas pela enchente do Rio Acre está em primeiro lugar e depois a reconstrução da BR 364 assim e a construção da ponte de Rodrigues Alves. Zezinho também sugeriu uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tentativa de resolver os problemas que atingem a população acreana. “É preciso deixar as diferenças de lado e nos unirmos, governos federal e estadual, parlamentares e prefeitos em defesa do nosso estado. Vou fazer oposição mesmo é aos problemas do Acre” – finalizou o deputado.

A reunião entre os senadores e deputados federais com os prefeitos, contou ainda com a participação do representante do Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social, Denilson Campelo, responsável pelo projeto piloto de construção de aterros sanitários de resíduos sólidos, através de consórcio municipal. Denilson prestou informações aos prefeitos acerca da viabilidade, estruturação e licitação do projeto que será executado nos municípios acreanos até outubro de 2024, em cumprimento à legislação federal.

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Na China, ministro da agricultura defende Jorge Viana após críticas do agronegócio

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), defendeu o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana (PT), nesta 4ª feira (29.mar.2023) de críticas feitas por representantes do agronegócio. Viana havia atrelado o setor ao avanço do desmatamento no Brasil. Para o ministro, o posicionamento foi “favorável à produção sustentável”.

Fávaro usou o mesmo argumento que o presidente da ApexBrasil se valeu minutos antes ao dizer que sua fala foi distorcida por causa da distância entre a China e o Brasil. Ambos participam de uma série de compromissos em Pequim (China) com a presença in loco de grandes empresários do setor.

“Talvez, pela distância daqui de Pequim até o Brasil, a conversa chega distorcida. Todos sabem que o seu posicionamento foi favorável à produção sustentável, para o bem da agricultura e chegou distorcida lá. Mas estamos aqui como testemunhas do bom trabalho que você vem fazendo também em prol da agricultura”, disse Fávaro.

O ministro participa do seminário “Brazil-China Business”, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil China, e que terá, ao longo desta 4ª feira, discursos de empresários brasileiros e chineses. O evento é realizado no Hotel St. Régis, o mesmo onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se hospedaria em Pequim.

O chefe do Executivo, no entanto, cancelou a viagem oficial ao país asiático depois de ser diagnosticado com pneumonia. Na última semana, o local centralizou eventos, palestras e encontros entre empresários brasileiros que já haviam chegado à China antes da decisão de Lula de permanecer em Brasília.

Pouco antes da fala de Fávaro, Viana se desculpou e disse que não queria “deixar um mal-entendido”.

“Queria fazer um breve e pequeno reparo. Sou engenheiro florestal de formação, fiz um histórico da situação nossa, especialmente da Amazônia onde vivo, porque o Brasil teve um aumento do desmatamento nos últimos 4 ou 5 anos. Mas o foco meu não era, de jeito nenhum, deixar algum mal-entendido como pode ter ocorrido. Estamos muito longe do Brasil, acho que daqui para lá as coisas não chegaram do jeito que eu falei”, disse o presidente da ApexBrasil.

Na 2ª feira, Viana ressaltou as questões ambientais brasileiras e disse ser preciso “parar de dizer fora do Brasil que o país não tem problema ambiental”.

“Nós temos, faz muito tempo”, afirmou ao discursar em um seminário organizado pelo Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais) e o CCG (Centro para a China e Globalização) em Pequim.

Na ocasião, Viana afirmou que 84 milhões de hectares foram desmatados na Amazônia brasileira nos últimos 50 anos. Destes, 67 milhões foram destinados à pecuária e outros 6 milhões, à agricultura de grãos. O ministro disse que os dados têm como fonte estudos do Ministério da Agricultura, Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) e MapBiomas.

A fala contrastou com outras, feitas no mesmo evento por líderes de empresas brasileiras que enfatizavam práticas sustentáveis. Dentre eles, estavam o CEO da JBS, Gilberto Xandó, o diretor para a Ásia e presidente para a China da Suzano, Pablo Gimenez Machado, e o vice-presidente da Vale, Alexandre D’Ambrosio.

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Ostentação do governador do Acre reforçou suspeitas da PF sobre corrupção; defesa nega

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A rotina de ostentação de um padrão de vida milionário colocou o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), no centro de uma investigação da Polícia Federal por suspeita de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. As principais conclusões da investigação até o momento, de acordo com o relatório parcial da PF enviado ao Superior Tribunal de Justiça obtido pelo UOL, são as seguintes:

A suspeita de que os itens de luxo usados pelo governador e sua família, como uma BMW de meio milhão de reais, um SUV da Jaguar e um imóvel em Miami de 4,5 milhões de dólares (R$ 23 milhões), foram adquiridos com recursos desviados de contratos do governo estadual.

Em seus cartões de crédito pessoais, Cameli gastou R$ 1,047 milhão no ano de 2020, enquanto o salário é de R$ 35 mil por mês. Os gastos superaram o dobro dos rendimentos dele como governador.

A PF obteve diversas imagens retratando a vida de luxo de Gladson Cameli e seus familiares, incluindo notas fiscais de compra de uma loja em Brasília da grife Louis Vuitton, identificando a compra do relógio (R$ 32 mil), uma bolsa (R$ 14 mil) e uma mala (R$ 17 mil).

A defesa do governador rejeita veementemente as alegações dos investigadores, diz que os gastos dele têm lastro em atividade empresarial e acusa a Polícia Federal de ter manobrado para conduzir uma investigação irregular, “driblando” o foro no Superior Tribunal de Justiça (leia mais abaixo). Cameli declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 5,1 milhões na eleição de 2022 e R$ 2,9 milhões em 2018. A Polícia Federal afirma que o governador vem omitindo, ao longo dos últimos anos, mais da metade do que seria o seu verdadeiro patrimônio graças ao que seriam aquisições de bens em nome de terceiros. A PF estimou que o patrimônio seria de cerca de R$ 14 milhões ao final do ano de 2021.

Os carros Engenheiro de formação, o governador de 45 anos é um político profissional. Entre 2007 e 2015 foi deputado federal e depois, entre 2015 e 2019 foi senador, quando renunciou ao cargo após vencer a eleição para o governo. No ano passado, ele foi reeleito. Gladson é sobrinho de Orleir Camelli (1949-2013), que também governou o Acre (1995-1998). Segundo a PF, há fortes indícios de que uma empresa comprou um carro de luxo usado pelo governador e posteriormente ganhou contrato com o governo estadual.

A PF rastreou automóveis negociados pelo governador e mantidos em nome de terceiros, como um Jaguar E-Pace, comprado por uma empreiteira um mês depois da vitória de Camelli em 2018.

A nota fiscal da compra, em nome da CZS Engenharia, foi apreendida no escritório do governador em Rio Branco. O veículo nunca foi transferido para o nome de Gladson Cameli. A empresa ganhou um contrato de R$ 57 milhões com o governo do Acre em 2020.

Além do Jaguar, também fizeram parte da garagem do governador diversos outros veículos, como uma Toyota Hilux SW4 no valor de R$ 255 mil e uma BMW X4 pelo valor de R$ 520 mil, esta última registrada em nome da esposa do político.

Bens no exterior

A investigação também encontrou documentos sobre uma conta no Bank of New York, aberta em nome de uma das empresas de Gladson Cameli e que seria movimentada por ele, além de correspondências na casa dele com um endereço em Miami, na Flórida. A PF identificou que o imóvel em Miami, um apartamento com vista para o mar, foi comprado em 2018 por 4,5 milhões de dólares e seria usado por toda a família do governador.

O que diz a PF: No último dia 9 de março, a PF deflagrou nova fase da Operação Ptolomeu e cumpriu mandados de busca e afastamento de integrantes do governo estadual por causa das suspeitas do esquema de corrupção, que seria liderado por Cameli.

No relatório parcial apresentado ao Superior Tribunal de Justiça e obtido pelo UOL, a Polícia Federal escreveu que “se estabeleceu uma organização criminosa no centro do Poder Executivo do Estado do Acre, tendo o governador Gladson Cameli como líder dessa estrutura ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas”.

“A finalidade da ORCRIM [organização criminosa] evidenciou-se bastante clara: obtenção de vantagens indevidas através da prática dos crimes de Fraudes à Licitação, Corrupção Ativa e Passiva e Lavagem de Capitais”, prossegue o documento.

Outro lado

A defesa do governador Gladson Cameli disse que seus gastos são bancados por seus rendimentos empresariais. “É um erro associar os gastos pessoais ao salário de governador, uma vez que Gladson Cameli tem recebimentos de caráter empresarial, todos declarados anualmente à Receita Federal”, disseram, por meio de nota, os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto e Telson Ferreira.

“Não há, portanto, qualquer ilegalidade no governador fazer uso dos valores que recebe da atividade empresarial, sendo uma grave ilação vincular esses gastos às ações como governador. Todas as suas despesas têm lastro e explicação. Esse inquérito, vale dizer, surge de uma pescaria probatória que driblou o foro do STJ e, para isso, fez relatórios financeiros até do filho de seis anos do governador”.

Os advogados Alberto Simonetti Cabral Neto e Nabor Bulhões, responsáveis pela defesa de de Eládio Cameli, pai de Gladson, e Gledson Cameli, irmão, afirmam que todas aquisições “foram feitas com recursos lícitos” e disseram que não receberam valores do governo estadual.

A defesa da CZS Engenharia afirmou em nota: “Considerando que o processo está tramitando em segredo de justiça, informamos que todas as justificativas estão sendo apresentadas nos autos”.

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Bittar pede que Jorge Viana se explique no Senado após citar agronegócio na China

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Durante discurso na plenária da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 28, o senador Márcio Bittar, questionou a fala do presidente da Agência Brasileira de Promoção e de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, em sua viagem à China.

Segundo o petista, a pecuária e a produção de grãos no Brasil estão relacionadas aos problemas ambientais. Diante do ocorrido, Bittar solicitou que Viana fosse até o local, que faz parte do Congresso Nacional, explicar as informações que disse sobre o setor produtivo no país, repudiando suas atitudes.

“O governo que ele diz representar foi pra China levando vários produtores do agronegócio para aumentar a exportação brasileira naquele continente. Indo na contramão do próprio governo federal, vai o presidente da Apex relacionar o agronegócio, a produção agrícola brasileira com o que ele chama de devastação da floresta Amazônica”, declarou o senador.

Para Márcio, não existe processo de produtividade no mundo que preserve mais do que o que é feito no país, com apenas “8% do território nacional voltado para agricultura, produzindo para mais de 1 bilhão de pessoas no planeta”.

“Eu queria saber se o ex-senador Jorge Viana teve coragem de dizer na China, que é um país que polui o planeta inteiro, se ele teve coragem de criticar o país comunista chinês? Eu quero repudiar líderes do governo que vão para fora do país criticar erroneamente o setor que mais preserva e paga por isso, que é o agronegócio brasileiro”, destacou.

VEJA A FALA DO SENADOR:

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