O presidente da executiva estadual do Partido Liberal (,PL), Edson Siqueira, conversou com a reportagem do ac24horas neste sábado, 23, e afirmou que a decisão pela destituição da chapa de deputado federal da sigla ocorreu por decisão do diretório nacional.
Siqueira garantiu que na última semana, foi informado pela direção de Brasília que eles haviam realizado uma análise nos 27 Estados acerca da possibilidade de eleição de deputados federais, com isso, o Acre ficou de fora da mira da direção nacional para envio de recursos. “A decisão chegou na última semana. Estamos aptos a receber recursos partidários. Em 2018, 32 foram eleitos pelo PL, hoje o partido tem mais de 80 e R$ 300 milhões para gastar. Então o cobertor está curto. A direção só vai investir em estados que têm condições de eleger parlamentares, no Acre, talvez poderia fazer um”, explicou.
Contudo, o mandatário do PL contou que a direção vai enviar recursos para a chapa de deputado estadual. “A análise dele é fria e calculista. A chapa de estadual podemos fazer dois”, comentou.
Acerca dos rumores de irregularidades, Marcos Paulo, advogado do PL, disse que a direção assumiu recentemente e que afirmou que não há problemas nas contas do partido. ‘Nós assumimos o PL tem poucos meses, haviam algumas pendências referente a prestações de contas de gestões anteriores, que foram devidamente sanadas, todo o nosso trabalho foi para deixar o partido apto a receber recursos. Inclusive recebemos no dia 20 de julho um e-mail da nacional do PL informando que o partido no Acre estava apto a receber recursos, tendo em vista que foi todo regularizado junto ao TRE. Ocorre que o PL foi o partido que mais cresceu durante a janela de migração partidária e, por uma decisão da nacional, não recebeu recursos do fundo eleitoral para o Acre”, justificou.