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Preços do mamão e alface sobem, mas cebola e batata caem na Ceasa de Rio Branco, diz Conab

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Os preços das hortaliças mais consumidas nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país tendem a manter o comportamento de queda. De acordo com o 7º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), país afora houve redução nas cotações praticadas no atacado para batata, cebola, cenoura e tomate no último mês. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


No Acre, algumas frutas e hortaliças subiram de preço na Central de Abastecimento (Ceasa) de Rio Branco. O mamão, por exemplo, apresentou a maior cotação: 21,15%. A alface subiu 20,52%; a melancia foi reajustada em 5,8%; e a banana aumentou 3,4%.

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A queda nas temperaturas refletiu na diminuição da disponibilidade da banana, atrasando a maturação e comprometendo a qualidade e o tamanho das frutas em algumas das principais regiões produtoras do país. Para o mamão houve o registro de menor quantidade comercializada nos entrepostos atacadistas devido ao maior controle de oferta nas principais regiões produtoras, influenciando na alta.


No País, pelo segundo mês consecutivo, os preços da batata mantiveram-se em queda, depois de um período de alta no começo do ano. Desta feita, a maior diminuição foi na Ceasa/DF – Brasília (-56,19%). Na Ceasa de Rio Branco: -41,83%. Ainda na capital do Acre, a cebola caiu 22,22%; cenoura: -5,74%; tomate: -50,43%; laranja: -3,32%; maçã: -17,41%.


Pelo segundo mês consecutivo, os preços da batata mantiveram-se em queda, depois de um período de alta no começo do ano. As boas condições de produção da safra da seca e o clima favorável para a colheita do tubérculo propiciaram bons níveis de oferta. A maior queda de preços foi registrada na Ceasa do Distrito Federal, com variação negativa de 56,19%, influenciada pelo incremento de 145% da oferta goiana, típico desta época. A tendência, para este mês, é de uma nova redução nas cotações.


No caso da cebola foi verificado o aumento da oferta do produto a partir da pulverização da produção. O Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco, teve representatividade de 18% na oferta total de cebola, Goiás 27%, Minas Gerais 17% e São Paulo com 13%. Esta maior oferta do bulbo reduz a entrada de cebola importada no país, e contribui para uma pressão de baixa nos preços.


Para o tomate, a safra de inverno, abastecedora dos mercados atualmente, vem ganhando força em todas as regiões produtoras, o que possibilita o movimento descendente de preços. Já no caso da cenoura, a entrada de produto registrada no mercado foi suficiente para atender a demanda, mesmo com uma leve redução de 5% se comparado com maio. No entanto, os níveis de oferta estão acima daqueles verificados no início deste ano.


Seguindo o comportamento registrado pelas hortaliças, a laranja também ficou mais barata em junho. A queda é influenciada pela maior quantidade da fruta nas lavouras aliada a uma oscilação da comercialização nas Ceasas, inclusive com redução na demanda nos principais centros consumidores do Centro-Sul do país por causa do tempo mais frio.


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