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Tendência de crescimento das síndromes respiratórias segue em níveis altos no Acre

Foto: Reprodução
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O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta segunda semana de julho, mostra continuidade do sinal de crescimento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo – últimas seis semanas – para 23 dos 27 Estados, entre eles o Acre. A probabilidade de crescimento segue nos níveis mais altos.


A análise é referente à Semana Epidemiológica 27, que compreende de 3 a 9 de julho. Tem como base os dados os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 11 de julho.


Neste cenário de aumento do número de casos estão Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Apenas Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período.

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Nas quatro últimas semanas epidemiológicas (período de 12/6 a 9/7) a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório e 77,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,0% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 94,5% para Sars-CoV-2 (Covid-19).


Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando para amplo predomínio do Sars-CoV-2, especialmente na população adulta. Nas crianças de 0-4 anos o aumento no número de casos de SRAG, que havia sido marcado por crescimento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório (VSR), já apresenta predomínio de Sars-CoV-2. Embora não se destaque no dado nacional, o vírus influenza A H3N2 mantém presença em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul. Segundo o estudo, apenas nesse estado se observou aumento significativo também nos casos positivos de influenza (gripe) H3N2, embora em volume significativamente inferior àquele associado à Covid-19.


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