O EX-PREFEITO Vagner Sales (MDB) falou ontem que a candidatura da sua filha e deputada federal Jéssica Sales (MDB), foto, ao Senado está sendo reavaliada, por questões de saúde. Por conta do protocolo médico, Jéssica deve se submeter a 20 sessões de radioterapia.
O presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, disse ao BLOG que foi pedido pela família um prazo até o dia 20 para uma palavra final sobre a candidatura a senadora.
Na conversa ontem com o BLOG, Vagner não quis dar a palavra sobre o desfecho do caso, mas ressaltou que para a disputa da reeleição não seria exigido da sua filha Jéssica, o mesmo esforço físico para uma disputa do Senado, que tem de abranger todos os municípios do estado. Jéssica continua com o nome para o Senado, até que anuncie o contrário, como sair para a Câmara Federal.
A definição caberá apenas à parlamentar.
QUEBRA NO MEIO
O PRINCIPAL reduto da deputada federal Jéssica Sales (MDB) é a região do Vale do Juruá, onde reina soberana sobre os votos. Sua volta para o jogo da reeleição, quebra no meio candidaturas a Federal, que correm soltas naquela região. Será um reflexo natural.
PROBLEMA QUE ANGUSTIOU
A REDUÇÃO a nove vagas na chapa para deputado federal e o fim das coligações proporcionais, foi o principal problema que angustiou os partidos para escolher esses nomes. Cada chapa tem no máximo quatro nomes de densidade, as outras cinco foi para encher a linguiça. A principal dificuldade foi encontrar mulheres com base eleitoral. Por isso, poucos partidos ficarão com a maioria das vagas para a Câmara Federal.
JÁ VI ESTE FILME
NA última campanha da PMRB, numa conversa com o governador Gladson, lhe disse que os números que davam a vitória da Socorro Neri no primeiro turno, eram irreais. Respondeu que, confiava no referido cenário. Neri quase não foi ao segundo turno. Volto a bisar que, não tem os números lhes apresentados nos últimos dias. Não batem nem de perto com outras três pesquisas que vi semana passada, sobre a corrida sucessória estadual.
QUEBRAVA AS DÚVIDAS
A ÚNICA maneira de quebrar as desconfianças sobre as pesquisas que estão sendo realizadas no estado seria a contratação de um instituto do porte do Data-Folha, Paraná, IPESP, sem vínculo regional, para fazer uma pesquisa. Enquanto isso não ocorrer, a guerra de desconfiança vai permanecer sobre as pesquisas.
TRATE DA CAMPANHA
NÃO É UMA ILAÇÃO. A prefeita Socorro Neri trate de organizar a sua campanha a deputada federal, sem esperar o abraço do poder. Ou vai crer em Papai Noel.
NOME NÃO CONHECIDO
O JORGE VIANA (PT) anunciou o nome de Irení Uchoa, como sendo uma ativista política no Juruá, que disputará um mandato de deputada federal pela federação PT-PV-PCdoB. Liguei ontem a três importantes políticos do Juruá, para saber da sua potencialidade eleitoral. Disseram não conhecer, e evitaram comentar.
INSTITUTO PARA CHAMAR DE MEU
UM FATO interessante nesta campanha é que, os grandes partidos têm os seus institutos de pesquisas contratados. Os resultados diferem, mas todos juram de pés juntos que os números desses institutos estão certos. Resta esperar a eleição, para saber quem mentiu.
ALHO DE BUGALHO
O PT ESTAVA no auge do poder no estado e o Lula perdeu aqui a eleição de presidente para o Serra e o Alckmin, que não deram uma ruela ao Acre. Por isso, é sandice se apresentar como candidato do Bolsonaro ou do Lula, pensando que isso pode decidir eleição majoritária para o governo ou ao Senado. Os votos são dados pelos eleitores diferenciando alho de bugalho.
PODE EMPLACAR DOIS
NA HIPÓTESE da deputada federal Jéssica Sales (MDB) disputar a reeleição (até aqui se mantém candidata ao Senado), a chapa do MDB pode emplacar dois federais.
BELISCA TRÊS
A CHAPA para deputado estadual do MDB é bem encorpada, e pode beliscar três cadeiras na ALEAC.
NÃO HÁ MAIS O QUE COMPOR
OS chamados grandes partidos devem fazer as suas convenções regionais para o registro das candidaturas até o fim do mês. Não há mais muito espaço a compor.
NÃO VEJO SINAIS
PERMANEÇO muito cético de que o Jorge Viana (PT) vai disputar o governo. Reitero que, ele só o faria se até a convenção aparecesse um ponto fora da curva que jogasse o Gladson no fundo do poço. Não vejo sinais.
CONTINUA FIRME
O PECUARISTA Fernando Zamora (PRTB) não se abalou com defecções no grupo do agronegócio. Disse ontem ao BLOG que, a sua candidatura ao Senado continua firme. Zamora está quebrando um ciclo: o do pessoal do agronegócio viver sempre à sombra do poder.
NENHUMA PROVA
CRIARAM o Fake-News de que as urnas eletrônicas podem ser burladas, para favorecer candidatos. Mas não apresentaram uma prova, um caso concreto, que isso ocorreu desde a sua implantação. Estão antecipando a criação de um fato para justificar uma possível derrota.
A DECISÃO É AQUI
OS VOTOS do Juruá são importantes, mas não decisivos numa eleição majoritária. Não vou colocar nem Rio Branco na soma. Os votos de Acrelândia, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Capixaba, Epitaciolândia, Xapuri, Brasiléia e Assis Brasil são superiores ao Juruá.
FOI UM LIVRAMENTO
PELO estado que ficou o carro que levava o candidato a deputado federal Fábio Rueda (União Brasil) para uma agenda no Alto Acre, que sofreu vários capotamentos, foi um livramento ele sair sem arranhão do acidente.
NÃO CONSEGUE COLAR NO POVÃO
O PREFEITO Bocalom deu sim uma boa recuperada na sua gestão, com medidas que beneficiam o coletivo, mas isso não tem chegado à base da população. A sua avaliação nas pesquisas continua ser muito baixa.
NOME QUE DISPUTA
A CADA conversa que tenho com lideranças do Juruá sobre a eleição para deputado estadual na região, mas me convenço de que o ex-prefeito de Marechal Taumaturgo, Isaac Piyãko (PSD), tem chance para conquistar uma cadeira na ALEAC.
FOCO
ELEGER a mulher Meire Serafim (União Brasil) deputada federal e o vice-prefeito Gilberto Lira (União Brasil) a deputado estadual, é o foco do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.
SEM NOMES
CASO o Jorge Viana (PT) saia para o Senado, o PT fica sem um nome relevante para disputar o governo. O Marcus Alexandre, que poderia ser este nome, não quer.
FRASE MARCANTE
“A pessoa que nunca errou foi aquela que não fez coisa alguma”. Michel Quoist.
