Uma das entidades mais relevantes ao desenvolvimento econômico do estado acaba de completar 34 anos de existência. Nessas mais de três décadas, muitas foram as melhorias para que o setor industrial se encontre numa posição de destaque atualmente. De 1988 até 2022, a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) tem defendido o crescimento de negócios e aumento da competitividade industrial local.
O aniversário celebrado nessa última quinta-feira, 7 de julho, é mais um que trata os interesses desse segmento empresarial como referência na busca de soluções para o setor. Dentre as comemorações, a instituição aponta que as conquistas relevantes em prol do setor industrial resultam diretamente em melhorias para toda a sociedade acreana.
Para o presidente da Fieac em exercício da Fieac, João Paulo de Assis Pereira, a atuação da Federação das Indústrias por meio do movimento ‘Reage, Indústria’ tem dado novo fôlego a todo o setor produtivo acreano. “Para a construção civil, por exemplo, que movimenta diversos outros setores, conseguimos consolidar, juntamente com o Governo do Estado, o Programa de Estímulo à Construção Civil (PEC/GER), que tem dado prioridade à contratação de indústrias locais para realizar obras públicas de pequeno porte”, destaca.
Todas as conquistas, segundo o presidente em exercício, são possíveis devido à maturidade e ao diálogo que a FIEAC tem mantido com diferentes instituições públicas e privadas. Além de que a gestão do presidente licenciado, José Adriano, perpassa por inúmeras parcerias. “Não mede esforços para fazer com que a Federação das Indústrias auxilie de alguma em tudo que for viável com o único propósito de desenvolver o nosso estado, pois isso é essencial para proporcionar melhores condições de vida para os acreanos”.
O aumento da base sindical da Federação das Indústrias é outro marco da instituição ao longo dos anos, que soma mais de 10 entidades ligadas, tais como Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes/AC), Sinduscon, Sincepav, Sindusmad, Sinpal, Sindigraf, Sindicer, Sindpan, Sindmóveis, Sincon e Sindmineral. Há ainda o Sindicato das Indústrias de Sorvetes (SindSorvetes) e o das Empresas de Ar Condicionado e Refrigeração (Sinear) que estão nos trâmites burocráticos para tentar filiação à Federação das Indústrias.
Ferreira acrescenta que a chegada de cada vez mais sindicatos reforça o quanto a Federação tem feito um trabalho sério com isso sendo bem avaliada pelos empresários locais. “Esse aumento da base sindical também nos deixa otimistas e felizes por vermos que o associativismo, algo tão essencial para a classe empresarial, tem sido cada vez mais fortalecido em nosso estado”.
A Federação tem se preparado para os novos desafios, principalmente relacionados à inserção de novas tecnologias que proporcionem melhoria na atuação da classe industrial acreana. Esse é um dos investimentos importantes que vêm sendo feitos pela entidade nos últimos anos a fim de melhorar ainda mais o segmento.
“O Instituto SENAI de Tecnologia tem dado passos importantes nessa área e está desenvolvendo o Hub SENAI de Inovação e Tecnologia, previsto para ser inaugurado no início de 2023. A proposta é de fortalecer o ecossistema de inovação acreano, gerando novas oportunidades de negócios e contribuindo para o aumento da competitividade das empresas locais”, detalha João Paulo.
Um programa em parceria com o governo que teve ampliação foi o de Compras Governamentais. Antes restrito ao setor moveleiro, o Comprac foi ampliado recentemente para o ramo de confecções, proporcionando que todo o fardamento escolar da rede pública estadual seja comprado diretamente das malharias acreanas. estamos trabalhando também para incluir o setor gráfico, de alimentos e outros nas Compras Governamentais.
Por último, na semana em que a Fieac completou 34 anos, a prefeitura de Rio Branco assinou o decreto que regulamenta a Lei nº 2.027, instituindo o Programa de Compras Municipalizadas com Incentivos à Indústria Local, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Município de Rio Branco. “Temos sido sensíveis às necessidades da classe empresarial, que ainda se recupera dos prejuízos da pandemia. Conseguimos a isenção de IPTU para indústrias, prioridade à vacinação da nossa força de trabalho, entre outras demandas relevantes”, pontua o presidente da FIEAC em exercício.
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