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Fernanda Hassem é acusada de exonerar petistas e prefeita rebate

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Procurada pelo ac24horas para falar sobre as notas dos diretórios municipal de Brasiléia e estadual do Partido dos Trabalhadores publicadas nesta sexta-feira (8), nas quais é acusada de promover perseguições políticas, por meio da demissão de sua equipe de membros da agremiação partidária que não estão declarando apoio aos seus candidatos nas próximas eleições, a prefeita Fernanda Hassem refutou as acusações e disse que elas não condizem com a verdade.


A seguir, trechos das duas notas, divulgadas pelos diretórios municipal de Brasiléia e estadual do Partido dos Trabalhadores:

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“Externamos nosso repúdio e deixamos claro que não concordamos com a decisão antirrepublicana e antidemocrática tomada pela prefeita Fernanda Hassem, entendemos ser essa uma ação desrespeitosa com companheiros históricos e filiados ao PT, é inadmissível que estes companheiros sofram e percam o emprego exatamente por estarem cumprindo aquilo que o estatuto do partido prevê, por estarem sendo petistas”, disse o diretório municipal.


“A direção do PT do Acre repudia e lamenta a postura da prefeita em relação aos fatos mencionados e ao seu gesto de marchar de mãos dadas com a direita conservadora que apoia o neofascismo e a quadrilha do Centrão, ao mesmo tempo referenda o posicionamento público divulgado pelo PT de Brasiléia e se solidariza com os companheiros e companheiras”, reforçou ao diretório estadual.


Em resposta às manifestações de seu partido, a gestora municipal disse que as recebeu com estranheza. Segundo ela, a primeira nota partiu do diretório municipal, cujo presidente, Joãozinho Melo, é pré-candidato a deputado estadual, o que transparece, para ela, que haja motivação política por trás da manifestação que, ainda de acordo com a prefeita, contém inverdades a respeito das demissões que foram publicadas.


Fernanda Hassem enviou alguns prints, pedindo que as imagens fossem preservadas, de pelo menos dois ex-comissionados que pediram, segundo ela, espontaneamente, as suas exonerações em razão dos projetos políticos diferentes que defenderão nas eleições de outubro. O PT alega que os pedidos foram feitos sob pressão feita pela prefeita, o que ela nega argumentando que existem outros servidores em situação semelhante que seguem na sua gestão.


“Confesso que recebi com estranheza porque partiu de um diretório em que o presidente é candidato a deputado estadual. O Acre todo sabe que o meu irmão, Tadeu Hassem, é candidato a deputado estadual. Esse mesmo presidente, nas eleições municipais, apoiou um candidato a vereador que não é do PT, ou seja, dois pesos e duas medidas quando é para mim?”, questionou.


Fernanda Hassem também disse acreditar que o partido se apequena ao divulgar notas do tipo das que foram publicadas com relação ao caso, considerando que entre as pessoas que saíram da equipe está a própria esposa de Joãozinho Melo, que, a exemplo das outras duas, pediu de maneira livre para deixar a administração. A prefeita também afirma que o PT regional não a procurou para ouvi-la a respeito dos fatos.


Até fevereiro passado, Joãozinho Melo era pessoa de confiança da prefeita na gestão de Brasiléia. Ele era o titular da Secretaria Municipal de Saúde, de onde saiu, a pedido, com o objetivo de concluir o curso de Medicina. Segundo Fernanda Hassem, ele jamais disse a ela que tinha o intuito de ser candidato nessas eleições.


“Segue tendo o meu respeito. Só acho que estraga a boa política, com esse tipo de nota, sabendo que isso não procede, sabendo que ele mesmo tem consciência das mensagens e dos pedidos para sair. Acho que o PT é muito maior que isso, mas eu sigo aqui no PT. Eu lamento esse tipo de informação, mas sigo aqui à disposição”, concluiu a prefeita.


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