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Um voto duplo: quem votar no Gladson está votando na Márcia para governadora

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O ARGUMENTO usado pelo senador Márcio Bittar (União Brasil) para justificar a escolha da sua ex-esposa Márcia Bittar (PL) para vice na chapa do Gladson Cameli, tem foco no futuro, precisamente, no Palácio Rio Branco. 


Márcio joga com a tese de que ganhando a eleição, o governador Gladson se afastará no último ano de governo para ser candidato a senador. Neste caso, a Márcia Bittar assumirá o governo, o que seria garantia para ele; Márcio, de disputar o governo com a máquina governamental na mão da ex-mulher, na eleição de 2026. Este foi o acordo firmado entre o senador Márcio Bittar (PSD) e o governador Gladson Cameli, e não adianta este tentar negar, porque o próprio Márcio faz questão de não esconder e espalhar a história. 


Por este prisma, pode-se chegar à conclusão de que, quem votar no Gladson para a reeleição e este vencer, terá eleito de uma lapada dois governadores, o Gladson e a Márcia Bittar. Gladson ficaria pouco mais de três anos no poder, e no último ano entregaria a cadeira de governadora para a Márcia Bittar (PL), para se candidatar ao Senado. É um jogo programado por ambos.


VIROU O GURU DO GLADSON


A OBSERVAÇÃO que se pode fazer é a de que o senador Márcio Bittar (União Brasil) virou de uma hora para outra o Guru do governador Gladson Cameli. Até o transformou num bolsonarista convicto. E não será de se admirar se ele convencer o Gladson a disparar críticas contra a vacina e a favor da cloroquina, como faz o Bolsonaro. Qual o milagre que transformou o Márcio em Guru do Gladson? Sinceramente, não sei dizer.


GRANDE SONHO


O GRANDE sonho perseguido pelo senador Márcio Bittar (União Brasil) sempre foi o de governar o estado. Acha que o projeto montado com a Márcia de vice é o único meio de impedir da esquerda voltar ao poder em 2026. E de ele conseguir o intento de comandar o estado.


JÁ DIZIA O KALUME


É UMA PROJEÇÃO de longo prazo. Vou buscar uma frase do saudoso ex-senador Jorge Kalume: “No acre não se pode fazer previsão política antes de 24 horas”.


ELEIÇÃO NÃO ESTÁ DECIDIDA


A ELEIÇÃO para o governo não está decidida. Cada eleição é uma eleição. Um ponto fora da curva pode mudar tudo e derrubar um favorito. O jogo para valer é jogado na campanha. Já vi muito favorito ser derrotado.


PRESSÃO CONTRA


O DEPUTADO FEDERAL Alan Rick (União Brasil) terá dificuldade em sedimentar o seu nome como o único candidato a senador apoiado pelo governador Gladson. Além da legislação que permite ao Gladson ter vários candidatos, há uma pressão interna de aliados do governador para que isso não ocorra, mesmo sendo ele; no grupo palaciano, o melhor colocado nas pesquisas.


CENÁRIO QUE FAVORECE O PT


O CERTO é que, com o antigo grupo de 2018, que ajudou a eleger o governador Gladson, completamente dividido em várias candidaturas, o cenário vai favorecer o PT para o Senado. Não é nem preciso se conhecer de política para chegar a essa conclusão.


AINDA NÃO DECIDIU


O MDB ainda não decidiu quem será o vice da candidata ao governo Mara Rocha (MDB), a discussão sobre os vários nomes será empurrada até próximo da convenção, com data ainda não marcada.


NADA ALÉM DISSO


O CANDIDATO ao governo, deputado Jenilson Leite (PSB), choraminga, choraminga, pelo fato do Jorge Viana (PT) até o momento não ter declarado que o apoia para o governo, mas não pode ir além do choro. O certo é que o impasse impede o Jenilson de ampliar os espaços.


LEALDADE AO BOLSONARO


O PRIMEIRO ato praticado pela senadora Maria das Vitórias (PSD) após a sua posse ontem, foi ir até o presidente Jair Bolsonaro para lhe hipotecar lealdade.


A PROCURA DE UM MARQUETEIRO


O CANDIDATO DO PSD ao governo, senador Sérgio Petecão (PSDS), ainda não definiu quem será o seu marqueteiro, que deverá trazer de fora. Contratada até o momento, só a produtora local para os programas de rádio e televisão.


PEÇA IMPORTANTE


UMA PEÇA importante em qualquer campanha é o corpo jurídico. O senador Sérgio Petecão (PSD) acertou em cheio ao contratar o escritório do advogado Odilardo Marques, um craque em legislação eleitoral.


TEM SEU PESO


UM PROGRAMA eleitoral bem elaborado, chamativo, com bons jingles, tem o seu peso em uma campanha.


TOMANDO CORPO


A GESTÃO do prefeito Tião Bocalom já não recebe tantas pauleiras como nos primeiros meses, a cidade e as praças estão limpas; a coleta de lixo está normal; o transporte coletivo razoável; falta centrar na periferia.


CASTIGO PARA A POPULAÇÃO


NÃO SE SABE o motivo pelo qual o prefeito Tião Bocalom não fez até aqui uma consulta jurídica, para saber se pode ou não recuperar as centenas de ruas do antigo programa Ruas do Povo. Quando fica ranzinza e diz que não vai entrar nessas áreas, dá um castigo nos moradores, que não têm nada a ver com a briga.


NÃO É DIFERENTE


METERAM o malho quando a ex-prefeita Socorro Neri quis dar um subsídio de antecipação para as empresas de ônibus, o que Bocalom faz é seguir o mesmo roteiro.


SEM NENHUMA DÚVIDA


A Michelle Melo (PDT) e o Emerson Jarude (MDB), quando criticam o poder municipal, apenas cumprem com fidelidade o papel de um vereador, que é o de ser fiscal do povo. Errado se fossem puxadinhos da PMRB.


APENAS TRÊS MESES


O CHAMADO “Pacote de Bondades” do presidente Jair Bolsonaro é apenas para tentar reverter a sua baixa popularidade registrada nas pesquisas, os benefícios só têm validade para três meses. Depois disso, acabou o que era doce.


CONTO DO ALMOÇO


SERVIDORES do interior foram chamados para um lauto almoço num restaurante de Rio Branco, crendo que, quem convida dá banquete. Nem merendaram, para dar mais espaço ao regabofe. Só que ao final, quase desmaiam, quando a secretária falou que cada um pagaria sua conta. E, tiveram que meter a mão no bolso.


FRASE MARCANTE


“O bom Pastor tosquia as ovelhas, não as come”. Suetônio.


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