Com o fechamento do setor de pré-parto para reforma e a quantidade limitada de vagas na unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal e unidade de cuidados intermediários (UCI) neonatal, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) encontra situação considerada caótica na Maternidade Bárbara Heliodora (MBH). A situação potencializa novas mortes de crianças.
Segundo o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, a realidade é de completo improviso para a manutenção dos serviços, chegando a alocar o setor de pré-parto para a ala das enfermarias, reduzindo de seis para três vagas. A situação ocasiona a possibilidade de ampliação do tempo de espera e a de partos espontâneos, em locais inapropriados, sem o amparo apropriado.
Na relação de irregularidades denunciadas por servidores está a falta de máscaras e luvas, além da falta de medicamentos necessários para as parturientes e para os recém-nascidos.
“A situação vem se agravando com a falta de ampliação de vagas, em uma unidade que é referência para todo o Acre, Sul do Amazonas, moradores do Abunã e até para a Bolívia e Peru. A população cresceu, mas a gestão não investiu recursos necessários para garantir o atendimento”, protestou o representante do Sindmed-AC.
Os problemas devem se agravar pela falta de médicos suficientes para o atendimento da população. No caso do setor de pré-parto, a reforma ainda deve durar três meses, o que representa a possibilidade do agravamento da situação.
A Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC) participou da visita para a elaboração de um relatório a ser apresentado ao pleno da instituição.
Com a morte de crianças em maior e início de junho, o Hospital da Criança se mudou para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), mas, em visita realizada no dia 25 de junho houve a verificação da contratação de médicos, além da retirada das divisórias que separam os leitos da enfermaria para garantir o monitoramento visual de todos os pacientes.
Todas as situações narradas comporão um relatório que será encaminhado para o Ministério Público Estadual (MPE), Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e Conselho Regional de Medicina (CRM).
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