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Jorge Viana evita polemizar com PSB de Jenilson e revela que alguns banqueiros o querem Ministro de Lula

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O ex-senador Jorge Viana (PT) foi o convidado do programa “Boa Conversa” na noite desta sexta-feira, dia 1° de julho, onde esteve ao lado dos jornalistas Astério Moreira, Luiz Carlos Moreira Jorge e Marcos Venicios falando abertamente de política.


Viana não descartou abandonar a pré-candidatura ao Senado da República para disputar o governo – concorrendo diretamente contra o governador Gladson Cameli (Progressistas).

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Todavia, apesar de não descartar uma candidatura ao Palácio Rio Branco, afirmou que à princípio, a prioridade do PT é a união com o Partido Social Brasileiro (PSB) que conta com o deputado estadual e pré-candidato ao governo, Jenilson Leite. Porém, caso não haja consenso, o partido poderá lançar candidatura própria.


“Nosso movimento não tem nenhum propósito de rifar o PSB. Temos dois caminhos. Um é conversar com Jenilson, César e, se avançar, podemos ter união em torno da candidatura e isso me deixa confortável. O segundo caminho é que podemos ter candidatura. O PT está tentando construir uma alternativa onde o Marcus Alexandre já é pré-candidato e quem é pré-candidato é a tudo. Vamos esgotar todas as possibilidades com o PSB e conversar com o Jenilson até o fim”, declarou.


O ex-senador afirmou que o PT não está articulando emplacar o nome do ex-deputado federal Sibá Machado como vice na chapa de Jenilson – conforme cogitado nos bastidores da política acreana. “Não tem movimento nesse sentido, não discutimos nomes. A gente perguntou ao PSB o que querem da gente, eles nos querem na chapa majoritária. O Sibá tem credencial para isso, ele já foi senador, deputado federal e sindicalista. Ele representa o PT em qualquer chapa”, explicou.


O petista também comentou a polêmica decisão do governador Gladson Cameli ter aceitado a indicação da ex-esposa do senador licenciado Márcio Bittar para compor a chapa majoritária, sendo a postulante a vice no pleito eleitoral deste ano. Na avaliação de JV, o anúncio não é favorável às pretensões de reeleição de Cameli. “Eu acho que as pedras começaram a se mexer. O pessoal do governo é contra a decisão [Márcia Bittar]. Apesar de ser contra as ideologias do Márcio e da Márcia. Eu tento ser claro, temos que montar nosso time para enfrentar as eleições. O Gladson fez um movimento, é legítimo, mas a reação e do próprio governo não é boa. Nossa prioridade é conversar com o PSB e se não avançar vamos construir nossa candidatura. O casamento tem que ser bom para os dois lados”, comentou.


Ainda sobre a indicação de Márcia para compor a chapa majoritária, Viana cutucou seu desafeto Márcio Bittar, e afirmou que o desafio do parlamentar é driblar a desconfiança de Cameli. “O problema do Márcio é a desconfiança do Gladson com ele e a mulher dele”, alfinetou.


Acerca da suposta reação negativa com o nome de Márcia Bittar na chapa de Gladson, Viana sinalizou que o PT poderá tirar proveito, chegando a montar sua própria chapa majoritária ou se unindo ao PSB de Jenilson. “Quando o Gladson faz um movimento, a população reage e muita gente acha que ele ficou refém do Márcio Bittar. Essa chapa nos anima a ir para tua e se for com o Jenilson vamos ao segundo turno”, ressaltou.


JV também comentou o momento de crise no governo e disse que as mortes das 12 crianças por síndrome respiratória – decorrência do vírus sincicial respiratório – é prejudicial à tentativa de reeleição de Gladson. “Eu acho que essa agenda pesada do Bolsonaro e a agenda do governo onde já morreu crianças”, disse, criticando a política da atual gestão.


“Os caras não fizeram casas, ramal. Nós erramos muito, mas nós fizemos muito trabalho. Essa desunião, nos deixa fortes”.


O ex-governador fez questão de negar qualquer aproximação com a família de Gladson Cameli visando aliança nas eleições deste ano. “Eu acho que foi uma indireta ao Gladson e pra mim, Eu tenho relação com a família, mas não falo com ele há um bom tempo”, assegurou.


Ao ser indagado sobre as críticas dos produtores do agronegócio à política da Florestania – desenvolvida em sua gestão – Jorge rebateu as críticas e afirmou que os grandes empresários foram beneficiados na era petista. “A política da Florestania eu acho que ele [Fernando Zamora] expressou a opinião de outros. A primeira mecanização foi no nosso governo, fizemos a eletrificação no governo Lula. O Lula bombou o crédito do banco da Amazônia. Se ele for candidato, eu vou ter mais votos que ele”, garantiu Viana.


Por fim, JV negou as especificações de que poderá vir a ser ministro da economia em um eventual governo presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva – pré-candidato a presidente do Brasil. “Fui a São Paulo e jantei com o maior banqueiro do país e não tem nada nesse sentido”, garantiu, afirmando, porém, que no eventual governo de Lula, deverá ser interlocutor do governo federal no Acre, dialogando, inclusive, com as gestões que estiverem no poder – no caso, com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas).


Assista ao vídeo:

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