Durante um sobrevoo de rotina realizado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), foram visualizados novos grupos de geoglifos na região de divisa do Acre com a Bolívia.
As espécies de desenhos ou figuras milenares no chão, foram registradas pelo repórter fotográfico Diego Gurgel, e totalizam três conjuntos próximos uns dos outros, com formato circulares e quadrados.
Segundo ele, só foi possível enxerga-los devido à angulação acentuada dos raios solares da manhã, já que a missão iniciou antes do amanhecer. Se não fosse desta maneira, não iriam conseguir, já que os barrancos das marcas não produziriam sombras.
“Os geoglifos são muito difíceis de serem visualizados em outra hora do dia, pois a falta de sombras apaga as formas, sendo eles ignorados por muitos que sobrevoam a Amazônia”, acrescentou.
Estes tipos de construções antigas, feitas pelos povos que viveram na região que hoje é o Estado acreano, também já foram encontrados no final do século passado e no início dos anos 2000.
As primeiras fotos foram realizadas por Agenor Mariano, Edison Caetano e Sérgio Vale e hoje fazem parte do acervo fotográfico da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado do Acre.
Suas datações indicam uma idade entre 1500 a 2000 anos e deixaram de ser construídos ou foram abandonados por volta do ano de 1200, consagrando 300 anos antes do descobrimento do Brasil.
A operação atual foi comandada por Samir Rogério, tenente-coronel da Polícia Militar e coordenador de operações do Ciopaer, e na tripulação estavam o segundo-sargento da Polícia Militar Keury Souza e o primeiro-tenente do Corpo de Bombeiros Militar Roger Johnny Filgueira.
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