Em Sena Madureira, agentes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), já tem o resultado dos exames de bovinos mortos da região do Alto Rio Iaco: positivo para Raiva bovina.
A equipe de Sena Madureira com apoio da equipe de Feijó atenderam a notificação na região de pequenas propriedades no início do mês de junho. Vários animais morreram com os mesmos sintomas em um curto espaço de tempo, se confirmando posteriormente como sendo raiva, a qual é transmitida por morcegos hematófagos, que se alimenta de sangue.
“O Seringal Sacado fica 3 dias subindo o rio de barco, cerca de 4 ou 5 colônias. Enquanto ainda era suspeita, o IDAF orientou os responsáveis pelos animais daquela região a vacinarem os bovinos e a fazer reforço com 30 dias.” disse a médica veterinária Aline Montovani, do Idaf.
Uma equipe fez vistoria no local, região de pequenas colônias, há algumas semanas. Vários animais, segundo o Idaf, morreram com a doença naquela região. O principal transmissor da doença é o morcego hematófago, que se alimenta de sangue.
“Três dias subindo o rio de barco, no Seringal Sacado, são cerca de quatro ou cinco colônias. Vacinamos os animais e orientamos fazer o reforço”, disse a veterinária Aline Montovani, do Idaf. As equipes que atenderam a notificação foram a de Sena Madureira com o apoio do grupo de Feijó.
De posse dos exames, os técnicos voltam à região do Seringal Sacado para fazer o chamado “perifoco”, que é um conjunto de ações baseado na captura de animais ao redor de 12 quilômetros do foco para detectar espécie dos morcegos e atuar para que os produtores evitem manipular animais que estejam apresentando sintomas neurológicos. Além disso, orientações técnicas com relação a obrigatoriedade da vacina, já que existe um foco.
“Após o resultado positivo, a suspeita se confirma, fazendo com que seja necessário o retorno à região do seringal para realizar o chamado “perifoco”, que é um conjunto de ações baseado na captura de morcegos, 12 quilômetros ao redor do foco para identificar a espécie e fazer o controle populacional dos quirópteros”, confirma a veterinária.
Aline Montovani explica quais os sintomas da doença: os animais com raiva apresentam sintomas neurológicos como incoordenação motora (´cai os quartos´, como o produtor diz), hiperestesia (o animal fica muito reativo a barulhos), dificuldade para deglutir, por isso tem excesso de saliva. Dificuldade de urinar e defecar.
Além disso, conforme o tempo vai passando, ele cai e não consegue se levantar mais, fica em decúbito esternal, faz movimentos de pedalagem e com cerca de 8 dias vai à óbito. Pode haver também ranger de dentes.
A única forma de prevenção é pela vacinação dos animais e as pessoas devem evitar contato com a saliva do animal. O morcego transmissor é denominado desmodus rotundus e se alimenta de sangue de todos os mamíferos.
Aline Montovani destaca a importância de se vacinar cães e gatos também. A raiva é uma zoonose e não tem cura, só prevenção.
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