A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abrir espaço para os partidos coligados na eleição para governador poderem lançar candidatos de forma isolada ao Senado da República, vem gerando opiniões divergentes entre os candidatos a governo e senado da República nas eleições de outubro deste ano.
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O deputado federal Alan Rick (União Brasil), que já chegou a ser anunciado como candidato do governador Gladson Cameli na chapa majoritária, não gostou da decisão e disse que a medida poderá enfraquecer a candidatura à reeleição de Cameli. “Muitas candidaturas só enfraquecem o nome que deve fazer parceria com o governador e só favorece o lado de lá [oposição]”, declarou.
No entanto, o parlamentar considera que a decisão do TSE não muda nada na disputa eleitoral. “Não muda nada isso. Eu entendo que o governador deve ter apenas um candidato ao senado na composição da chapa majoritária. Os demais devem unir candidatos a deputada federal e estadual e o governador escolher seu vice”, opinou ao ac24horas.
Já o governador Gladson Cameli (Progressistas) pensa de forma diferente e comemorou a brecha na lei que poderá levar tanto o deputado federal Alan Rick (União Brasil), a senadora Mailza Gomes (Progressistas) e Márcia Bittar (PL) ao mesmo palanque nas eleições de 2022. “Graças a Deus, todos que quiserem podem ser candidatos”, ressaltou.
A decisão do TSE divulgada na última terça-feira, 21, já vale para as eleições deste ano e pode solucionar o problema de ter que escolher apenas uma candidatura a única vaga ao Senado da República – assunto que, inclusive, vem gerando discórdia de Gladson com Mailza dentro do Progressistas, com o senador Márcio Bittar que tenta emplacar sua ex-esposa na chapa majoritária do chefe do Palácio Rio Branco e com seu aliado, deputado Alan Rick.