Ginecologista Thaysa Vilela fala sobre cirurgia intima: “realizo 3 ou 4 por semana”

No Programa da Jô Edição Podcast desta segunda-feira, 20, a ginecologista mais famosa das redes sociais, Thaysa Vilela, conversou sobre os assuntos e desafios de sua profissão.
Com um bate-papo voltado totalmente para a saúde da mulher, os cuidados referentes a sexualidade, cirurgias íntimas, os melhores métodos contraceptivos e as ações que buscam a melhora na qualidade de vida, foram discutidos ainda muitas outras informações voltadas para esta área médica.
Graduada em 2005, a profissional disse que está sempre estudando e em busca do melhor para suas pacientes, que também são amigas. Já fez várias pós-graduações, como medicina fetal, em ultrassom, em ciências da longevidade e hormônologia, em ortomolecular e está finalizando uma outra.
A princípio, Vilela apontou sobre os cuidados do corpo e da mente, que refletem na saúde íntima e explicou que os problemas que mais podem desencadear patologias ou doenças, podem estar ligados ao intestino e até mesmo ao estresso. A procura de um profissional é essencial para a conquista de ótimos benefícios.
“Minhas consultas duram em torno de 1h, e eu descubro coisas que muitas vezes a paciente nem imaginaria que teria. Eu trato tudo, a saúde como um todo. Coisas que trazem diversos benefícios, não só para a mulher, mas para o casal”, esclareceu.
Ela também abordou sobre os principais exames feitos na área, como o preventivo, que busca identificar lesões no colo do útero para ser feito o tratamento específico para cada caso, e a Mamografia ou ultrassonografia, que serve para detectar nódulos ou câncer.
Thaysa também informou sobre a importância de procurar um ginecologista, o período que isto deve ocorrer e a ajuda referente a várias dúvidas que muitas mulheres possuem.
“A mulher deve procurar uma ginecologista a partir dos 9/12 anos, perto da primeira menstruação. Para receber orientações sobre cólica, o uso de absorventes, porque tem mães que não tem essa conversa com a filha, para dizer o que vai acontecer depois disso, o que vai mudar no corpo da mulher. Muitas mães sentem se desconfortáveis em falar sobre isso”, declarou.
Outra temática debatida, foi o uso de anticoncepcionais, que segundo Vilela, pode ser um caos na vida de muitas mulher, pois além de ser uma bomba de hormônio, causa a chamada “menopausa química”.
“A mulher que usa anticoncepcional não vai engravidar porque acontece o bloqueio dos hormônios e da ovulação, mas além disso, também há o bloqueio de hormônios do bem estar, da libido, na lubrificação e da disposição”, completou.
Para isto, ela indicou o uso do Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre ou de prata, como o mais seguro, porque só evita a passagem do esperma, impedindo gerar uma gestação e não é abortivo.
Sobre cirurgia íntima, a ginecologista destacou que este é o procedimento mais realizado no Brasil, perde apenas para o implante de silicone. Além disso, o clareamento ou mudança na coloração na região feminina, também é um dos mais procurados em seu consultório.
“A cirurgia mais realiza é feita a laser, pois o pós cirúrgico é mais tranquilo, faço varias. Tem semanas que faço 3 ou 4 cirurgias. Pois ajuda no clareamento, rejuvenescimento, estimula o colágeno”, comentou.
Acompanhe o episódio 19 do programa da Jô Edição Podcast desta semana.


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou nesta terça-feira (28) projeto de lei que torna o Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf) de interesse público na área de sanidade animal e vegetal.
Com esse status, abre-se a possibilidade de o órgão reforçar as equipes técnicas de modo a convocar os candidatos do cadastro de reserva do concurso da autarquia.
“Coloca o Idaf em outro patamar”, disse o deputado Evaldo Magalhães (PCdoB) ao parabenizar o relatório favorável do líder do governo, deputado Pedro Longo (PDT).
O autor do PL, deputado Jenilson Leite (PSB), também agradeceu a Longo pelo relatório e disse que é ilógico o Idaf ainda não ter obtido o status de atividade essencial à saúde pública. “Quando se tem rebanhos e plantios mais saudáveis significa que tenhamos uma sociedade mais saudável”, disse Leite, lembrando que os concursados do Idaf se mobilizaram pelo PL.
O projeto de lei deve ir para análise do plenário da Casa Legislativa na quarta-feira, 29.

Os moradores de uma área de invasão no Bairro Defesa Civil, na região do Irineu Serra, estão desde as primeiras horas desta terça-feira, 28, nos corredores da Assembleia Legislativa em busca de uma solução sobre os seus problemas de habitação. Recentemente o grupo recebeu um ordem de despejo da justiça e na época conseguiram negociar que as dezenas de casas levantadas no local não fossem derrubadas. Em relação a algumas famílias que estavam lá há mais tempo, foi feito um acordo para que elas fossem retiradas num prazo maior e com apoio do Estado.
O Chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni, e o secretário de Planejamento, coronel Ricardo Brandão foram convidados para participar da reunião com líderes do movimento e com os deputados estaduais. Na conversa, o governo sinalizou em cadastrar os moradores no Aluguel Social, que é um auxílio financeiro para o custeio de aluguel.
“Asseguramos a todos os moradores o direito e a manutenção dos aluguel social. Avaliamos esse critério de pagamento do aluguel social e propusemos também fazer um cadastro e verificar a situação individualizada de cada família e partir desse levantamento poderemos trazer as soluções que o Estado tem”, frisou Brandão, afirmando que as famílias que estão há mais tempo no local poderão ficar até que o Estado apresente solução.
O deputado Jenilson Leite (PSB), que participou da reunião, ressaltou que essa população já estava na área invadida a algum tempo e não há neste momento nenhum movimentação de construção e edificação de casas. “Nós chegamos ao meio termo aonde o Estado vai congelar a situação dessas pessoas que já estão lá instaladas no terreno até o Estado retomar as suas políticas habitacionais que nós entendemos que neste ano não dará mais tempo, mas dá tempo para se organizar e retomar o que já ocorreu lá atrás que é a construção de casas populares”, frisou o parlamentar.
Fotos de Sérgio Vale:

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, saiu da primeira edição da Feira agropecuária Xapuri Rural Show otimista com o futuro da regional do Alto Acre no setor produtivo.
O evento foi realizado pela primeira vez, neste último fim de semana, pelo Sindicato Rural Patronal do município, que está em fase de refundação, com a parceria de diversas instituições e entidades, como o governo do estado e a própria FAEAC.
Para Veronez, a iniciativa foi corajosa e resultou em sucesso, segundo ele, como sempre ocorre com os eventos realizados por quem promove o agronegócio, não apenas pela festa, mas pelos negócios incentivados.
“Xapuri precisava de uma sacudida pra mostrar para as pessoas e poder público que ali é uma região vocacionada para o agro. Xapuri sempre foi identificada como a cidade do extrativismo, notadamente pela presença da Reserva Extrativista, que foi alvo de diversas iniciativas que fracassaram, mesmo com o forte apoio de políticas públicas e apoio internacional.
De acordo com Assuero, a pecuária manteve-se ativa, crescendo em número e qualidade na região. Entusiasmado com a iniciativa do evento que tem a pretensão de mostrar a força do setor naquela região do Acre, ele arriscou que o Alto Acre será, no futuro, o maior produtor de grãos e carne do Acre.
“Hoje estamos assistindo uma nova fase de introdução ao cultivo de grãos, especialmente soja e milho. É um processo importante de fortalecimento da economia local, gerando renda e empregos. O Alto Acre será a principal região produtora de carnes e grãos do Acre. Essa é nossa expectativa e o nosso propósito. Estamos só começando”, disse.
A realização da primeira feira agropecuária de Xapuri foi muito comentada nas redes sociais nesta segunda-feira (27), recebendo muitos elogios e algumas críticas. Nos próximos dias, o Sindicato Rural Patronal deverá divulgar um balanço e fazer uma avaliação da edição inaugural do evento que tem a pretensão de marcar lugar no calendário estadual.

Um grupo de dez entidades ligadas à causa ambiental e à defesa dos direitos dos povos tradicionais na Amazônia assinam uma nota de repúdio, divulgada nesta segunda-feira (27), intitulada “Contra o desmonte e o desaparelhamento dos instrumentos de gestão da Reserva Extrativista Chico Mendes.
A lista de signatários inclui o Comitê Chico Mendes, a Ong SOS Amazônia, a Comissão Pró-índio do Acre, o Conselho Nacional das Populações Extrativistas, o Grupo de Trabalho Amazônico, os sindicatos de trabalhadores rurais de Xapuri e Brasiléia, além de três associações de moradores e produtores da Resex.
A nota de repúdio afirma que os instrumentos de gestão da Resex estão tendo a sua funcionalidade inviabilizada por ações que ignoram os interesses dos moradores e lhes negando a participação nas decisões que afetam o território da Unidade de Conservação e a vida de suas famílias.
De acordo com as entidades, a Chefia da Resex tem sido ocupada, nos últimos anos, por pessoas sem perfil técnico compatível com o nível de complexidade de uma Unidade de Conservação, o que tem resultado em diversas atitudes inadequadas com o que exige a sua correta administração.
Em março passado, o ICMBio nomeou para a chefia da Resex um servidor de carreira, Flúvio Mascarenhas, um velho conhecedor dos problemas e desafios da UC. Ocorre que passados apenas alguns meses, Mascarenhas foi exonerado, segundo as entidades que assinam a nota, por pressão de um grupo de invasores da unidade.
Ainda segundo as entidades, o referido grupo é o mesmo que durante a gestão do então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, foram recebidos e ouvidos em seu gabinete em Brasília, em encontro articulado pela deputada federal Mara Rocha e pelo senador Marcio Bittar.
A pauta do encontro foi PL 6024 que tem o objetivo de reduzir os limites da Reserva Extrativista Chico Mendes, retirando da unidade de conservação áreas tomadas pela pecuária, além de modificar a categoria do Parque Nacional da Serra do Divisor, tornando-o uma Área de Proteção Ambiental (APA).
O ICMBio também é acusado de descumprir o Contrato de Concessão de Direito Real de Uso (CCDRU) firmado com as associações de moradores e produtores da Resex Chico Mendes, que resulta em promover a regularização fundiária para as populações tradicionais.
O instrumento também é responsável por permitir o acesso das populações às políticas públicas e aos programas públicos para realização de benfeitorias voltadas à produção e sobretudo promover a gestão da unidade de forma compartilhada, pontos que têm sido completamente ignorado pelas diretorias e coordenações do órgão gestor.
Além da manifestação de repúdio, a nota assinada pelas dez entidades também alerta que a exoneração de Flúvio Mascarenhas de forma intempestiva pode acarretar a não realização da reunião do conselho deliberativo da Resex Chico Mendes, que prevê tratar de pontos relevantes.
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