O que mais se produziu na política nos últimos dias foram fofocas, intrigas, futricas e teorias conspiratórias sobre as eleições deste ano, especialmente na composição da chapa do governador Gladson Cameli (PROGRESSISTAS), favorito nas pesquisas. A disputa interna pelo controle do partido entre os grupos do governador e da senadora Mailza Gomes é fichinha do que se discute nos bastidores. Há uma verdadeira guerra envolvendo os principais grupos políticos nos subterrâneos que o povão não toma ciência nem conhecimento.
Gladson X Mailza
A senadora Mailza Gomes estaria fazendo toda a pressão para se manter na presidência do PROGRESSISTA no intuito de favorecer a candidatura do senador Sérgio Petecão, seu amigo, com a contribuição direta do prefeito da capital, Tião Bocalom. Ela é candidata ao Senado impedindo Gladson Cameli de construir alianças com o senador Márcio Bittar e o deputado federal Alan Rick, ambos do União Brasil. Mailza se dize perseguida e avoca o direito de concorrer à reeleição. O grupo de Mailza também acusa o de Alan Rick de ajudar na conspiração para impedi-la de ser candidata, já que ela divide, em tese, votos com ele no seio evangélico.
Márcio se une ao MDB
O senador Márcio Bittar estaria construindo uma aliança do União Brasil, Partido Liberal e Republicanos com o MDB da pré-candidata ao governo, deputada federal Mara Rocha. A decisão teria acontecido depois que o governador declarou publicamente o apoio ao nome de Alan Rick para o Senado. Márcio Bittar aguarda apenas a chancela do presidente Jair Bolsonaro para efetivar e oficializar a questão. Para que dê certo a aliança, bastaria que a deputada federal Jessica Sales desistisse do Senado e concorresse a reeleição. Está nas mãos dela a decisão. Por parte do MDB ela é prioridade. Ouvido pela COLUNA Márcio Bittar não disse que sim, nem disse que não. Apenas sorriu com olhar enigmático. Entretanto, uma fonte importante do MDB confirmou as conversas, inclusive, entre Mara Rocha e Márcio Bittar.
Gladson abriria mão da disputa
Gladson não seria candidato a governador. Essa teoria da conspiração parece a mais improvável, mas está sendo tecida nos corredores do Senado, da Câmara Federal, bem como no âmbito dos partidos políticos aqui no Acre. Sob ataque cerrado dos adversários como major Rocha, Mara Rocha, Sérgio Petecão, Vanda Milani, Mailza Gomes, Bocalom e perdendo o apoio do senador Márcio Bittar, o governador daria o troco recuando na candidatura permitindo que o segundo colocado nas pesquisas para governo, o ex-senador Jorge Viana dispute o cargo. Com isso, Gladson Cameli, que já foi da Frente Popular, assim como Petecão e outros, teria paz e sossego para se defender de acusações contra ele e familiares no âmbito da Justiça. Até agora o governador Gladson Cameli não deu mostras nem sinais de que pretenda desistir da reeleição. Pelo contrário, continua firme e decidido. Como disse, são apenas teorias conspiratórias nas eleições do Acre deste ano.
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