Preso na Paraíba, estelionatário “Dick Vigarista” deverá ser recambiado para o Acre

O estelionatário, assaltante e falsário Luiz Fernando Maia de Souza, o “Dick Vigarista”, que estava na condição de foragido da justiça e tem duas condenações, deverá ser recambiado para o Acre em data ainda por ser marcada. Ele foi preso na semana passada pela Polícia Civil da Paraíba, onde ostentava riqueza. Ele deverá responder por furto, uso de documentos falsos, estelionato e de adulterar e falsificar documentos.

De acordo com o que foi apurado pela Polícia Civil paraibana, “Dick Vigarista” e um cúmplice, que também foi preso, mesmo não tendo nenhum patrimônio ostentavam altos gastos com hotéis de alto padrão, viagens internacionais e restaurantes. Eles, inclusive, costumavam fazer passeios de helicópteros quase que diariamente para impressionar as vítimas.

Na segunda-feira da semana passada, depois de quase um mês de investigações, policiais civis de João Pessoa conseguiram chegar aos espertalhões. “Dick Vigarista”, inclusive, apresentou documentos falsos, mas por pouco tempo, já que os policiais descobriram sua verdadeira identidade. Ele também é suspeito de furtar e roubar carros e levá-los para a Bolívia, na fronteira com Mato Grosso.

No Acre, “Dick Vigarista” tem uma longa ficha criminal e duas condenações por assalto e estelionato, respectivamente. Ele ficou conhecido depois que ateou fogo no carro de um agente da Polícia Federal. No dia 4 de dezembro do ano passado, ao receber ordem de investigadores da DCORE tentou atropelar os policiais e acabou sendo baleado. Ao receber licença para tratamento de saúde, fugiu depois de romper a tornozeleira eletrônica.

No dia 11 de novembro de 2021, virou réu por um assalto ocorrido em dezembro de 2018, quando em companhia de vários cúmplices invadiram uma residência, onde renderam uma família para roubar vários objetos, inclusive um automóvel.

No dia 19 de janeiro de 2021, “Dick Vigarista” foi condenado a dois anos e seis meses por estelionato. Ele teria usado um cartão de crédito clonado para pagar a conta de um hotel na capital. Também foi condenado por receptação e falsificação de documentos. Ele foi flagrado quando usava uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa e fazia a transferência de um carro no DETRAN.