O deputado Luiz Tchê (PDT disse nesta terça-feira (14) durante sessão da Assembleia Legislativa que se solidariza às mães e demais familiares das crianças que morreram por síndrome respiratória no Acre. “De todos os deputados quem tem condição de discutir é Jenilson, que é médico. Ele disse que tem dinheiro e eu vi no Google: Dipirona está faltando no mundo, não é só no Acre”, disse, afirmando que outros medicamentos também estão em falta em vários locais.
“Quem vamos culpar? O Ministério da Saúde?”, perguntou. O pedetista disse ter conversado com a secretária de Saúde que disse que há remédio que custava R$0,80 hoje está muito caro e assim mesmo há tentativa de se comprar.
“Dizer que o governador Gladson é culpado teríamos de culpar todos os governadores”, disse, citando governos de Santa Catarina e Bahia para comparar que a situação não é diferente.
Tchê fez um minuto de silêncio em memória dos mortos em meio à gritaria de uma mãe desesperada na galeria da Aleac. O deputado diz que a questão está sendo politizada e estão tentando desestabilizar o governo. “A oposição está se pautando pela rede social”, afirmou, informando que o Acre apresenta melhor cenário para tratamento das síndromes respiratórias.
Em aparte, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que esteve domingo passado no PS e teve como relato a opção do entubamento à falta de remédios. “Não são palavras da política, mas de um profissional”, disse, referindo-se à conversa que manteve com médico.
O líder do governo, deputado Pedro Longo Longo, também o aparteou prestando solidariedade às famílias. “Uma mãe, um pai que perde um filho tem direito de falar o que quiser e nós, parlamentares, temos de ter um olhar mais técnico do assunto”, disse, alertando para suspeitas de caso da Varíola dos Macacos na região.
Ao final, Tchê pediu desculpas por ter gritado com Roberto Duarte na sessão de hoje.