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Crianças com síndrome respiratória demoram até 5h para serem atendidas no PS

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O ac24horas esteve no final da manhã desta segunda-feira, 13, no pronto-socorro de Rio Branco. A situação continua a mesma verificada em dias anteriores, com um fluxo alto de crianças e espera demorada para conseguir atendimento.


Tábata dos Santos, de 22 anos, levou a filha de 1 ano e 5 meses ao PS e reclamou bastante do atendimento.

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“Minha filha está há duas semanas gripada, pegando febre, com o peitinho cansado. Ela agora deu 37,9 graus de febre e a atendente disse que não é prioridade e deixou bem claro que não tem hora para a gente ser atendida. A gente se preocupa demais depois que esse bebezinho de 10 meses morreu. Eu vou tirar a minha filha daqui e tentar atendimento em outro lugar, em uma UPA”, afirma.


A mesma situação vive Jaqueline. Ela conta que chegou por volta das 7 da manhã com seu bebê de seis meses e próximo ao meio dia ainda não havia sido atendida. “A gente tem que esperar, não tem o que fazer, infelizmente, a gente tem que aguardar até não sei quando”.



A família de Emanuely da Silva, de apenas 13 dias, que saiu da Estrada do Quixadá, também aguardava atendimento para bebê. Mesmo a criança tendo nascido com um problema cardíaco, não recebeu prioridade no atendimento. “Minha filha tá gripada, tem problema no coração, e por isso ela não pode ficar cansada. Fizeram a primeira avaliação e disseram que tem outras prioridades na frente, como essa menina de apenas 13 dias não é prioridade?”, diz Marcelo Silva, pai da criança. A mãe, Jamily Santos, conta que fica preocupada com a demora no atendimento. “A gente vê paizinho e mãezinha perdendo seus filhos e eu fico pensando que isso pode acontecer com a minha filha”, diz.


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