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Amazônia tem recorde de desmatamento para o período de janeiro a maio

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados nesta sexta-feira (10) que mostrou que a Amazônia sofreu devastação de 2.867 km² em seu território entre janeiro e maio deste ano, o maior valor registrado para o período desde o início da série histórica, em 2016.


Pelos dados, maio teve desmatamento de 900 km2, o segundo maior registro para o mês, atrás apenas do resultado de 1.390 km2 de 2021. Para os primeiros cinco primeiros meses, 2022 é o terceiro ano consecutivo com recorde de desmatamento. Os 2.867 km2 de agora representam aumento de 12,7% em relação a 2021.

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A análise é do sistema Deter, que envia alertas de alteração na cobertura florestal em áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²).


O Prodes, outro sistema utilizado pelo Inpe, costuma apresentar números mais precisos e até maiores que os do Deter, mas sua análise é feita sobre o período de agosto de um ano a julho do ano seguinte.


O Amazonas foi o estado que liderou o ranking de área devastada – (298 km2), seguido do Pará (272 km2).


Entre os municípios, os mais afetados foram Apuí (AM), Porto Velho (RO), Altamira (PA), Itaituba (PA) e Lábrea (AM).


As Unidades de Conservação (UC) mais afetadas foram a Área de Proteção Ambiental do Tapajós, a Floresta Nacional do Jamanxim e a Estação Ecológica Terra do Meio, todas no Pará.


No Acre, de acordo com os dados do Deter para o recorte de janeiro a maio de 2022, foi de 40,22 km². O município com o maior registro foi Cruzeiro, com 8,13 km², seguido de Feijó (6,95 km²) e Manoel Urbano (6,31 km²).


As Unidades de Conservação (UC) mais afetadas no Acre foram a Reserva Extrativista Chico Mendes (1.23 km²) e a Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema (0.01 km²).


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