TIRANDO os números extravagantes da pesquisa contratada pela FIEAC para o governo do estado, as demais pesquisas registradas para governador e senador estão mantendo números aproximados e palatáveis entre os candidatos favoritos ao Governo e Senado. Vamos para a recente pesquisa da BIG DATA. Os seus números repetem para o governo o bordão do Gladson Cameli (PP) na dianteira; com a oposição em seguida, embolada entre Mara Rocha (MDB) e o senador Sérgio Petecão (PSD), disputando o segundo lugar. Se mingau quente se come pelas beiradas, pesquisa se lê nas entrelinhas, nos detalhes, na rejeição dos candidatos. Houve novidade até aqui, na corrida eleitoral para o Palácio Rio Branco? Houve e se chama Jenilson Leite, o candidato ao governo pelo PSB. E, por qual razão?
Apontada no início como uma candidatura projetada para o fracasso, Jenilson não esmoreceu, colocou a campanha na rua, e pulou dos irrelevantes 2% do início da disputa, para os relevantes 11% na pesquisa da BIG Data. E, não começou a campanha oficial e nem o PT, o PCdoB, PV, ainda declararam apoio ao seu nome, que tem a menor rejeição. Foi a candidatura que mais cresceu e sua tendência é crescer mais.
Se vai ganhar a eleição, isso é lá com o eleitor. Mas, o seu crescimento reforça a tese de que teremos um segundo turno para governador. Indo para o Senado, a BIG DATA repete o mantra do Jorge Viana (PT) liderando; com o deputado federal Alan Rick (União Brasil) próximo em segundo; e colados a deputada federal Jéssica Sales (MDB) e a Márcia Bittar (PL). A novidade, neste caso está focada na candidatura da Márcia Bittar (PL), desacreditada no início do anúncio do seu nome, enxovalhada, foi para a briga e pulou de um tímido quarto lugar, para um terceiro lugar com percentual considerável. Foi a candidatura ao Senado que mais cresceu até aqui. Isso é incontestável.
O que pode ser projetado é que teremos uma eleição para senador altamente disputada. E, onde ninguém pode dizer que já ganhou. E, quem quiser ser eleito tem que combinar com o eleitor. Pesquisa não elege candidato.
Para governador e senador, ninguém perdeu nada e ninguém ganhou nada. O jogo ainda está fora do gramado.
POLÍTICA NÃO SE FAZ COM ÓDIO
DEPOIS da traição do PSB na disputa da PMRB, indo se agasalhar debaixo das asas do governador Gladson e dando um chute no traseiro do PT; ninguém mais que o deputado Daniel Zen (PT), prejudicado na sua candidatura a prefeito, teria razão de colocar o pé na parede contra a aliança PT-PSB para o governo, mas pensa grande e defende a junção das duas forças, sob o argumento de que política não se faz com ódio. Mas quer saber quais as pretensões do PSB para compor a aliança, e seu compromisso com as candidaturas do Jorge Viana (PT) a senador e do Lula a presidente, além das candidaturas proporcionais. Certo o Zen, assim é que se faz política.
VISTAS COM RESPEITO
SOBRE as candidaturas do advogado Sanderson Moura (PSOL) a senador e do professor Nilson Euclides (PSOL) a governador, Zen diz que devem ser respeitadas pelo PT.
TECENDO IRONIAS
NAS suas considerações políticas, o deputado Daniel Zen (PT) disse ter visto com ironia de no mesmo dia em que o STJ reafirmava todas as acusações da PF contra o governador Gladson e aliados, sair uma pesquisa que dava o governador vencendo a eleição com 50%. “Sua aceitação está abaixo dos 40%”, disparou Zen.
PROJEÇÃO DE CAMPANHA
NA SUA PROJEÇÃO de campanha, o deputado Daniel Zen (PT) projeta para a frente de esquerda fazer entre quatro a cinco deputados estaduais e dois deputados federais.
DANDO A VOLTA POR CIMA
NENHUM prefeito da capital deu um aumento nem perto do que foi dado pelo prefeito Tião Bocalom, para os servidores. Só para dar um exemplo: um médico pulou de 2 para 9 mil reais. E, o salário mínimo na carteira, passou de 969 reais para 1.400 reais. Marcou ontem um novo tento ao dobrar os salários dos agentes de endemias e agentes comunitários. E tem mantido a cidade mais limpa. Se entrar com força nas ruas da periferia vai por certo ter a sua gestão bem avaliada. Tenho feito críticas ao prefeito Bocalom, mas não posso omitir seus avanços.
PODE ANOTAR PARA CONFERIR
NINGUÉM dava no início da campanha passada o Sérgio Petecão (PSD) como eleito para o Senado. E, foi o mais votado do estado. Podem anotar, para conferir: a candidatura do Petecão para o governo vai crescer muito durante a campanha. Ele é bom de campanha como poucos. Seus votos não estão na elite, mas nos grotões.
TUCANOS NA DEPENDÊNCIA
A CHAPA do PSDB para deputado federal vai depender do candidato Minoru Kinpara (PSDB) ter uma votação extraordinária, caso contrário, o partido corre o sério risco de não eleger ninguém para a Câmara Federal.
MARQUETEIRO CONVERSADO
A senadora Mailza Gomes (PP) tem feito movimentos de quem acredita que, na campanha, quando ficar mais conhecida do eleitor, mostrar suas ações no Senado, vai virar o jogo ao seu favor. Já conversou até com marqueteiro. Disputara Câmara Federal está descartado.
TERRITÓRIO DEMARCADO
O PP é hoje um território demarcado pelos grupos que apoiam a candidatura da senadora Mailza Gomes (PP) a mais um mandato; e o do governador Gladson Cameli, que quer retirar o seu nome da chapa. O partido precisa chegar a um denominador comum, ou será prejudicado.
NÃO TEM SAÍDA
AO governador Gladson, só existem dois caminhos dentro do PP: ou assume a presidência do partido e coloca na sua chapa o candidato ao Senado que quiser; ou terá que apoiar a Mailza, sob pena de infidelidade partidária.
OLHOS VOLTADOS
MAS OS OLHOS políticos não estão somente voltados para o PP. No União Brasil existe uma confusão tamanho gigante: o deputado federal Alan Rick (União Brasil) quer ser o candidato ao Senado do partido; o presidente e senador Márcio Bittar (União Brasil), defende a candidatura da ex-mulher Márcia Bittar (PL). Esse é um angu de caroço que tem de ser desfeito, urgentemente.
NINGUÉM PODE TIRAR
QUEM lança a sua candidatura a deputado federal no próximo dia 11 é o militante número um pela construção de uma ponte em Rodrigues Alves, Ralph Fernandes (PDT). Ninguém lutou mais do que ele pela causa da ponte.
O JOGO SERÁ JOGADO A PARTIR DE AGORA
QUEM chega na próxima semana para cair de cabeça na campanha ao Senado, é a deputada federal Jéssica Sales (MDB). Vai começar a sua agenda pelos municípios do Alto Acre.
MESMO PATAMAR
UM argumento forte usado pelo deputado federal Alan Rick (União Brasil) para manter a sua candidatura ao Senado, é aparecer colado no segundo lugar, em todas as pesquisas, próximo ao ex-governador Jorge Viana (PT), o líder das pesquisas.
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