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Banqueiro diz que JV é nome para a Economia “num governo Lula”

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O banqueiro Ricardo Lacerda, do Banco de Investimento BR Partners, diz que não acredita em terceira via, que não vê chances de terceira via capaz de enfraquecer a liderança entre Lula e Bolsonaro na eleição e que o ex-governador e ex-senador acreano Jorge Viana está entre os nomes adequados para o Ministério da Economia em um possível novo governo Lula.


As opiniões foram emitidas em entrevista ao jornal Folha de São Paulo assinada pela jornalista Joana Cunha, em publicação desta sexta-feira (3). De acordo com Lacerda, nem Simone Tebet (MDB), diferentemente de uma parte do empresariado que ainda acredita no fortalecimento de um nome alternativo, é capaz de vitaminar a terceira via contra Lula e Bolsonaro.

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“É um bom nome. Mas vejo com ressalvas a tentativa de emplacá-la a fórceps como uma terceira via. Primeiro porque pertence ao MDB, um partido com longo histórico de corrupção. Segundo porque a terceira via deve resultar de um movimento vindo do eleitor, com alguém que cresça nas pesquisas e mostre competitividade eleitoral. Não dá para inventar uma terceira via do nada”.


Na avaliação de Lacerda, os sinais que Lula tem passado na agenda econômica são péssimos, citando como exemplos a defesa do fim do teto de gastos e a reestatização, mas que isso não têm causado grande impacto porque o mercado sabe diferenciar o discurso de campanha do petista.


“É inimaginável alguém nos dias de hoje defender o fim do teto de gastos e a reestatização. Não há nada mais anacrônico. Por outro lado, Lula escolheu Alckmin como vice e tem procurado conversar com vários setores. O mercado já sabe diferenciar o Lula candidato do Lula presidente, então esse discurso não tem causado grande impacto”, diz o banqueiro.


Lacerda relaciona os nomes que considera mais adequados na economia em um eventual novo governo Lula: o ex-governador e ex-senador Jorge Viana saiu na cabeça da lista, seguido de Rui Costa, Pérsio Arida, Henrique Meirelles e Mansueto Almeida. No caso de uma reeleição de Bolsonaro, ele citou Paulo Guedes ou Gustavo Montezano.


O banqueiro ainda disse que o governo Bolsonaro é melhor que o presidente Bolsonaro. Para ele, a gestão bolsonarista produziu avanços, considerando que o cenário pós-pandemia está sendo muito difícil, principalmente na questão inflacionária, e que não basta culpar causas externas. Para ele, o comportamento da inflação e o crescimento econômico até a eleição serão cruciais para o desempenho de Bolsonaro nas urnas.


“O governo Bolsonaro é melhor do que o presidente Bolsonaro. Foram feitos bons trabalhos na infraestrutura, na agricultura, na gestão de estatais e em alguns setores da economia. Aprovamos a reforma da Previdência e o processo de desestatização avançou, ainda que de forma mais tímida do que inicialmente idealizado por Paulo Guedes”, afirma.


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