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“Tudo que tinha para chover este ano, já choveu”, diz Defesa Civil de Rio Branco

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Apesar do nome se referir às queimadas, a crise hídrica que pode viver os moradores da capital acreana foi um dos temas dominantes durante o lançamento do Plano de Prevenção, Mobilização e Combate a Incêndios e Queimadas, que aconteceu nesta quinta-feira, 2, no auditório da FIEAC.


A previsão da Defesa Civil de Rio Branco é que tenhamos uma seca severa durante o auge do verão amazônico deste ano no Acre. O objetivo do plano é definir o papel de cada secretaria municipal em caso de confirmação de uma seca prolongada.

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“Precisamos definir claramente o papel de cada secretaria municipal, do estado e do Governo Federal para fazer frente aos desastres que podem vir a partir de uma seca. Precisamos agir certo na hora certa para minimizar os impactos causados pela falta de chuvas”, disse o Tenente Coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal.


Duas questões preocupam de forma mais incisiva. A possibilidade de uma crise hídrica e o aumento das queimadas e incêndios. Entre outras ações, o município prepara, caso a seca se torne severa, a distribuição de 15 milhões de litros de água na zona rural e auxílio aos piscicultores que podem ter que retirar sua produção de pescado mais cedo dos tanques por falta de água. “Tudo que tinha para chover este ano, já choveu. Só vamos ter melhora em dezembro”, disse Falcão.



A solenidade de apresentação do Plano de Prevenção, Mobilização e Combate a Incêndios e Queimadas contou com a presença de representantes do Ministério Público, secretários municipais, Câmara de Vereadores e do prefeito Tião Bocalom, que pediu pelo fim da tradição de colocar fogo nos quintais. “É preciso educar as pessoas. Essa mania que a gente tem de juntar o entulho do quintal e tocar fogo não pode mais acontecer. A Defesa Civil tem feito um grande trabalho e junto com o apoio de toda a prefeitura e demais órgãos parceiros vamos conseguir passar por esse verão, que é sempre um período muito complicado por causa das queimadas”, afirmou Bocalom.


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