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N. Lima diz que briga entre Gladson e Mailza pode “comprometer” reeleição no segundo turno

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O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador N. Lima (Progressistas), concedeu uma entrevista ao ac24horas, nesta quinta-feira, 2, e defendeu uma união imediata entre o governador Gladson Cameli e a senadora Mailza Gomes em prol da governabilidade adquirida pelo partido nas últimas eleições – de 2018 e 2020, respectivamente.


Lima, mencionou o pouco tempo de filiação ao Partido Progressistas, porém, revelou que sua vasta experiência na política lhe credencia a fazer “prognósticos” que devem ocorrer durante o pleito eleitoral. Segundo ele, a briga entre o governador Gladson e a senadora Mailza poderá comprometer a chance de reeleição de Cameli ao comando do Palácio Rio Branco por mais 4 anos. “A gente tem que decidir porque está em cima da hora. Temos que decidir o que é melhor para o PP, nós não podemos perder o que ganhamos nas últimas eleições. Então, está passando da hora dessa conversa com todo mundo. Não é são só eles [Gladson e Mailza] que resolvem os problemas do partido, é todo mundo”, declarou.


O capitão aposentado da PM, admitiu que há um “racha” dentro do Progressistas em prol de Gladson e outros em favor de Gomes. “Uns torcem para o Gladson, outros para a Mailza. Eu, N. Lima, sou Gladson e Mailza. A gente tem que tirar um encaminhamento sobre esse assunto, esse é meu pensamento”, comentou.

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No decorrer da entrevista, o militar se mostrou preocupado com a “guerra fria” dentro do partido, em sua opinião, o episódio pode prejudicar as chapas de deputados estaduais, federais e até mesmo ao cargo majoritário de senador da República. Além disso, ele prevê que Gladson já esteja no segundo turno e cobra alinhamento com a classe política. “De repente nós não fazemos um deputado federal e perdemos nossa vaga de senador para outro partido, nós vamos perder deputado estadual com essa briga ferrenha e tudo quem vai perder é o PP. Então temos que estar unidos. Eu estou vendo uma briga, Bittar, MDB, Petecão do outro lado, isso é uma briga grande onde podemos chegar em um segundo turno bastante complicado. Meu governador Gladson Cameli pode chegar lá prejudicado no segundo turno. Nós já temos que pensar, porque no primeiro turno o Gladson já tá dentro. Então temos que trazer elementos, partidos que possam somar”, avaliou.


O presidente do Poder Legislativo citou que um fato pouco improvável possa ocorrer antes do início da campanha eleitoral – a união dos desafetos declarados Gladson Cameli e Major Rocha – atual vice-governador do Acre. “Na política já vi situações piores que isso. Rocha se unir com Gladson, eu posso ver isso daqui uns dias. Dentro da política nunca se fecha a porta. Outro ponto positivo é que o governador não tem rancor de ninguém, ele tem seus erros, mas é um homem de coração bom”, argumentou.


Lima ainda relembrou que o apoio de Gladson a Socorro Neri ao invés de Tião Bocalom em 2020, prejudica, pelo menos no momento, uma união harmoniosa entre os gestores. “O Gladson de vez enquanto escuta umas pessoas que não tem qualificação política para lhe orientar”.


O parlamentar destacou ainda que a possibilidade do senador Márcio Bittar (União Brasil? romper com o governo é real, porém, torce pela união do senador com Gladson visando as eleições de outubro. ‘Blefe ou não, ele não tem nada a perder, é presidente do partido, é senador. Ele se afastou e isso pode ser um sinal e o Márcio é articulador. Nós do PP temos que nos preparar para qualquer quadro que vier”, enfatizou.


Como de costume, o militar citou sua “rixa” com o Partido dos Trabalhadores (PT). Para ele, a sigla nunca terá seu apoio. “Você não vai ver o N Lima apoiando o PT, aí você não vai ver, nunca”, encerrou.


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