A dona de casa Maria Jossiane Souza do Carmo, viúva do autônomo Raimundo Nonato Lima da Silva, o “Lázaro”, de 43 anos, assassinado com duas facadas na noite da última terça-feira (24) pelo cunhado José Jossiano Souza do Carmo, afirma que quer ver o irmão na cadeia.
Nesta quarta-feira (25), ela esteve na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para conversar com o delegado Alcino Júnior sobre a morte trágica do marido. A viúva afirmou querer justiça e que o acusado vá para a cadeia.
“Meu irmão é uma pessoa muito ruim e quero vê-lo preso o mais breve possível. Ele matou meu marido de forma covarde”, comentou.
Ainda muito abalada, pensando como será a vida sem o marido, especialmente pelo fato de estar grávida do primeiro filho do casal, Jossiane, que é mãe de duas meninas de outro casamento, disse não saber como vai levar a vida, já que Raimundo Nonato era quem mantinha a família.
“Meu irmão acabou com minha vida. Além de matar meu marido deixou três crianças na orfandade, já que o Lázaro era um verdadeiro pai para minhas filhas”, lamentou.
Em uma longa conversa com a imprensa, ela relatou qual a verdadeira motivação para o assassinato. Contou que no Natal do ano passado, ela e o marido não ficaram em casa, optando por aceitar o convite de um vizinho para um jantar de confraternização, o que teria deixado Josseano revoltado, a ponto desse arrombar a residência do casal.
Ao retornar, Raimundo Nonato, não gostando da atitude do cunhado o chamou à atenção. Desde então, o acusado ficou com raiva do marido da irmã, deixando de frequentar sua casa como fazia antes. Porém, na terça-feira passada ele apareceu dizendo para a irmã que queria tomar um banho, indo direto para o banheiro.
Cerca de dez minutos depois, quando voltava, encontrou Raimundo Nonato, que era conhecido por “Lázaro”, sentado numa cadeira. Foi em direção do mesmo como se fosse lhe dá um abraço e de forma covarde o atingiu com duas facadas na zona abdominal.
Socorrido por uma ambulância do SAMU ele morreu quando era submetido a uma cirurgia no Pronto Socorro de Urgência e Emergência de Rio Branco.
“Foi um ato covarde. Meu marido não teve nenhuma chance de defesa”, lamentou a viúva.
O delegado Alcino Júnior, que cuida do caso, acredita que o assassino tenha planejado a morte do cunhado.
“Tudo indica que se trata de um crime premeditado. Ninguém acredita que alguém vá na casa da irmã com uma faca, que não seja para fazer alguma coisa de ruim, e foi o que aconteceu. Acredito que ele tenha planejado tudo antes” disse a autoridade policial.
O assassino continua na condição de foragido.
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