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Socorro culpa pandemia por crise no transporte público e nega acordo de R$ 2,5 milhões

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Saimo Martins

Com a presença de poucos vereadores, foi realizada na tarde desta terça-feira, 24, a ex-prefeita de Rio Branco Socorro Neri, foi ouvida na CPI do Transporte Público da Câmara de Vereadores e negou a existência de quaisquer irregularidades no sistema durante sua gestão.


No início da reunião, Neri teve que dar explicações acerca das condições de operação das empresas e que tipo de fiscalização ou notificação foi feita às empresas que operam naquele momento na capital. O vereador Fábio Araújo (PDT) também questionou a ex-secretária de educação se havia fiscalização sobre o ano da frota de veículos que rodava na capital. Neri, alegou que a responsabilidade era da RBtrans. “Todas as informações que tínhamos era que a RBtrans estava fazendo suas atribuições”, comentou.


Questionada sobre o subsídio que a gestão do PSB deveria conceder às empresas de ônibus de pouco mais de R$ 2,5 milhões de reais em razão da crise da pandemia da Covid-19, Socorro negou que houve direcionamento de verbas às empresas e justificou as dificuldades financeiras dos empresários em custear o sistema. “O grande problema do transporte público no país é seu direcionamento. Essa garantia dos direitos constitucionais passou a ser responsabilidade dos municípios que compõem a estrutura mais frágil do governo. As empresas vinham apresentando dificuldades financeiras em razão de não entrarem recursos e novos modais de transporte. Não havia interesse em majorar o serviço. Diante das dificuldades, a prefeitura entendeu que a para a melhora dos serviços, o município entendeu que pudesse fazer uma subvenção”, ressaltou.


A gestora ressaltou que a pandemia do Covid-19 aumentou as dificuldades enfrentadas pelas empresas, impossibilitando até a rescisão de contrato junto às empresas de ônibus. “Até hoje podemos dizer que estamos saindo dessa situação, mas naquele momento havia, de fato, uma preocupação muito grande por parte de todos que compõem o sistema de que o serviço pudesse ser regularizado à medida em que havia expectativa de que as atividades voltassem a ser presenciais e o sistema de transporte público pudesse ser fortalecido”, destacou.


Neri explicou que a razão pela qual não enviou o projeto para a Câmara de Vereadores foi em razão de uma análise junto aos órgãos de controle – em especial, o Tribunal de Justiça para a regularização do PL.


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