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Morre indígena do Acre de 131 anos que poderia ser a mulher mais velha do mundo

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Raimari Cardoso

Registrada em cartório como Maria Lucimar Pereira, a indígena da etnia Kaxinawá Parã Banu Bake Huni Kui morreu no último sábado (21). A informação foi divulgada por Ninawa Huni Kui, uma neta da matriarca indígena, cuja data de nascimento que consta em seus documentos é 3 de setembro de 1890, o que lhe dá inacreditáveis 131 anos de vida.


Em 2020, o ac24horas fez publicação a respeito da idade da indígena centenária após o ex-deputado Moisés Diniz chamar a atenção para o assunto em suas redes sociais. À época, ele disse que o Guinness Book deveria ser informado para reconhecer a acreana de Feijó como a mulher mais velha do mundo, o que certamente não ocorreu.


De acordo com a publicação da neta no Facebook, Maria Lucimar Pereira teve que se registrar com um nome aceitável perante um cartório brasileiro “por conta do preconceito”. Pela sua documentação, ela completaria 132 anos de idade neste ano, em 3 de setembro, sendo a mais antiga matriarca do de todos os territórios do povo Huni Kui no Brasil.


Para o Guinness Book, a pessoa mais velha do mundo é a freira francesa Lucile Randon, de 118 anos, nascida em 11 de fevereiro de 1904. Ela “assumiu o posto” depois da morte da japonesa Kane Tanaka, de 119 anos, no dia 19 de abril deste ano.


No entanto, uma idosa de Bom Jesus da Lapa (BA) entrou na “disputa” para ser considerada a mulher mais velha do mundo. Maria Gomes dos Reis tem 121 anos e só foi “descoberta” depois de ser atendida pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Ela nasceu no dia 16 de junho de 1900 em um povoado chamado Bela Vista, onde mora até hoje.



De acordo com uma publicação do portal UOL, na cidade de Pilar, na Grande Maceió, uma ex-agricultora, Josefa Maria da Conceição, completou 120 anos de vida no mês de fevereiro passado. Em Bacabal, no Maranhão, outra idosa, Isabel Alves de Carvalho, também tem 120 anos, completados em agosto do ano passado.


As brasileiras não foram reconhecidas pelo livro dos recordes porque os candidatos a quebras de recorde precisam se inscrever no site oficial do Guinness. “Precisa haver uma vontade da pessoa de ir atrás do título e enviar provas da realização da conquista, além do pagamento de taxas que podem chegar a R$ 4 mil”, diz o UOL.


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Raimari Cardoso

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